Reuters
06/05/2002 - 13h46

Bienal do Livro termina com crescimento de público de 35%

da Reuters

A 17ª Bienal do Livro de São Paulo terminou no último domingo com média de 400 mil visitantes (sem contar os estudantes), um número 35% maior do que a edição passada, em 2000, que recebeu cerca de 295 mil pessoas.

Estima-se que o total de público —contando idosos, profissionais, crianças com menos de 6 anos e visitas escolares— tenha ficado em torno de 700 mil pessoas.

"Batemos todos os recordes de público e de eventos nesta Bienal", disse Raul Wassermann, presidente da Câmara Brasileira do Livro.

"A Bienal 2002 foi a melhor prova de que quando você coloca o livro em um espaço agradável, organizado e lúdico, a resposta é positiva. Eu fico imaginando o que seria deste país se nós tivéssemos bibliotecas públicas num ambiente como este da Bienal."

De acordo com um balanço divulgado pela assessoria de imprensa do evento no domingo, 63% dos visitantes eram mulheres (em 2000 eram 52%) contra 37% de homens.

Apesar do aumento de público, os visitantes da Bienal eram das classes A (32%), B (51%) e C (15%), que já costumam consumir livros. O público comprador era de 69% (contra 53% da edição passada).

Em 11 dias a Bienal teve 698 eventos e a participação de 121 escritores (incluindo 12 estrangeiros) nos 66 debates oficiais do Salão de Idéias e do Salão da Travessa Literária.

Entre os autores participantes estiveram Lygia Fagundes Telles, Zélia Gattai, Ziraldo, Maurício de Souza, Ignácio de Loyola Brandão, o afegão Atiq Rahimi, o francês Jean Baudrillard, a chinesa Mian Mian e o paquistanês Tariq Ali.

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