Funcionária demitida por James Brown pede novo julgamento
da Reuters, em Los AngelesA mulher que acusou James Brown de assédio sexual e demissão sem justa causa registrou uma apelação, pedindo um novo julgamento do processo que moveu contra o cantor, pedindo indenização de US$ 2 milhões. A informação foi divulgada na quarta-feira por seus advogados.
Um júri da Corte Superior de Los Angeles decidiu, em fevereiro, pelo pagamento de US$ 40 mil de indenização à ex-funcionária, Lisa Agbalaya, concluindo que ela foi demitida sem justa causa da empresa pertencente ao artista, a James Brown Enterprises Inc.
Mas Brown - famoso por sucessos como "I Feel Good", "Sex Machine" e "It's a Man's World" -, foi absolvido das acusações de assédio sexual e de qualquer responsabilidade pessoal por sua demissão.
A soma de US$ 40 mil, concedida pelo júri, era o equivalente a cerca de um ano de salário da mulher, mas representava apenas uma fração do US$ 1 milhão que ela pedira inicialmente.
Agbalaya trabalhou por vários anos no escritório da empresa do artista. Ela o acusou de conduzir abordagens sexuais indesejadas e, quando ela registrou queixa de seu comportamento, de demiti-la.
Brown desmentiu as acusações. Durante o julgamento, que durou três semanas, afirmou que é um homem "frequentador da igreja" e que "nunca encostou um dedo" em Agbalaya. Insistiu que ela foi demitida dois anos atrás, quando o escritório em que trabalhava foi fechado por razões financeiras.
