Projeto de lei de privacidade on-line chega ao Senado dos EUA
da Reuters, em Washington (EUA)Um comitê dos EUA enviou uma lei de proteção da privacidade on-line para o Senado, mas intermediários das empresas pontocom prometeram continuar a tentar obstruir o projeto antes que se torne lei.
A medida foi criada como uma forma de aumentar a privacidade na rede, impondo limites às formas pelas quais empresas podem usar dados, como números de telefone e outros, coletados em seus sites.
Empresas com sites na internet deverão obter permissão de seus clientes antes de recolher ou compartilhar informação pessoal, como renda ou crença religiosa do internauta.
Informações como escolhas de discos ou livros poderão ser compartilhadas com outras empresas, a menos que o cliente informe que não deseja que isso aconteça.
Grupos de defesa do consumidor e democratas do Senado afirmam que a lei poderá estimular o comércio on-line, ao inspirar mais confiança no consumidor.
Adversários da lei, como representantes dos setores de alta tecnologia, serviços financeiros e publicidade, dizem que a proposta estabelece um padrão injusto para o comércio eletrônico, impedindo operações de companhias menores.
A medida também poderia expor companhias de internet a processos, o que prejudicaria o comércio on-line, segundo intermediários do setor.
A Câmara de Comércio dos EUA criou uma coalizão contra a lei, que se trata, segundo o grupo, de "uma solução em busca de um problema".
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