Representante de assembléia étnica no Afeganistão é morto
da Reuters, em CabulUm representante da assembléia de líderes étnicos do Afeganistão foi assassinado, informou a ONU (Organização das Nações Unidas) ontem.
Não era certo se a morte de Mohammad Rahim, que foi baleado no fim de semana em sua casa em Aldok, na Província Central de Ghor, estava relacionada com a assembléia (Loya Jirga). Ele foi baleado no dia em que foi escolhido para representar seu distrito.
"Não sabemos o motivo do assassinato", disse o porta-voz da ONU em Cabul, Manoel de Almeida e Silva. "Se houve motivação política, pode ser preocupante."
Silva disse que a administração interina de Hamid Karzai, que controla áreas além de Cabul, deveria iniciar uma investigação.
A morte não interrompeu o primeiro turno da eleição, em que 1.501 delegados supervisionados pela ONU irão escolher o próximo governo já que o prazo do governo de Karzai acaba no próximo mês, disse o porta-voz da ONU.
Karzai foi escolhido como líder interino do Afeganistão após o regime fundamentalista do Taliban ter sido deposto no ano passado com as ofensivas aéreas norte-americanas e os avanços de combatentes da oposição.
A Força Internacional de Assistência à Segurança está treinando uma tropa de cerca de 400 guardas afegãos para manter a segurança na Loya Jirga.
O ex-rei Mohammad Zahir Shah, que retornou ao Afeganistão depois de 29 anos de exílio, abrirá a assembléia.
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