OEA aprova pacto amplo contra terrorismo
da Reuters, em Bridgetown (Barbados)A Organização dos Estados Americanos (OEA), aprovou hoje uma proposta antiterror lançada pelos Estados Unidos, na qual se comprometem a compartilhar informações da inteligência e congelar bens de suspeitos.
A Convenção Internacional contra o Terrorismo foi firmada pela maioria dos chanceleres dos 35 países membros da OEA, reunidos durante dois dias em Barbados.
Canadá, Dominica, Trinidad e Tobago e República Dominicana não assinaram o acordo por razões inerentes a suas próprias legislações.
"Enfrentamos uma ameaça comum a nossa segurança e prosperidade, e juntos nós respondemos", declarou o secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, aos delegados americanos.
Os EUA haviam trabalhado arduamente para impulsionar uma cooperação internacional para impedir as atividades de grupos terroristas, especialmente depois dos atentados de 11 de setembro em Nova York e Washington, que deixaram cerca de 3 mil mortos.
O tratado quer que os Estados membros da OEA dividam informações da inteligência, congelem os bens de organizações terroristas e cooperem com a prisão e julgamento de pessoas suspeitas de estarem vinculadas ao terrorismo.
Powell disse que a organização "havia produzido o primeiro novo tratado internacional de seu gênero desde 11 de setembro, feito para melhorar nossa habilidade de combater o terrorismo".
Durante a assembléia, os países-membros analisaram a crise política profunda que afeta o Haiti e a Venezuela, país que passa por uma profunda polarização depois que o presidente Hugo Chávez sobreviveu em abril a um breve golpe de Estado.
Powell afirmou que a democracia da nação sul-americana "está sendo provada" e insistiu que seus líderes resolvam os problemas de uma forma constitucional e democrática.
"Pedimos ao presidente Chávez que aceite a oferta da OEA de facilitar um diálogo verdadeiro que inclua a todos", disse.
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