ELN critica mediação da ONU proposta por presidente colombiano
da Reuters, em Arauca (Colômbia)A segunda maior guerrilha da Colômbia, o Exército para a Libertação Nacional (ELN), criticou um pedido do novo presidente, Álvaro Uribe, que convidou a Organização das Nações Unidas (ONU) para ser mediadora na resolução da guerra interna que assola o país há 38 anos.
Antonio Garcia, comandante militar da guerrilha de esquerda ELN, com cerca de 5.000 militantes, disse hoje que seu grupo está aberto a iniciativas de paz, mas afirmou que a condição da Colômbia, como membro da ONU, comprometeria o papel desta organização em uma eventual mediação.
Uribe, eleito em 26 de maio por uma ampla maioria que confiou em suas promessas de enfrentar com mão-de-ferro todos os grupos ilegais de esquerda e direita da Colômbia, reuniu-se na segunda-feira (17) com o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, para pedir sua intervenção na guerra que faz milhares de vítimas a cada ano.
Uribe, que assumirá em 7 de agosto a Presidência no lugar de Andrés Pastrana, surpreendeu a todos no mesmo dia de sua eleição, quando no discurso de vitória fez várias referências em buscar iniciativas de paz e enfatizou que aumentará consideravelmente o gasto militar do país.
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