Reuters
04/07/2002 - 20h43

Confira os principais incidentes envolvendo a empresa aérea El-Al

da Reuters, em Jerusalém

A El-Al, companhia aérea estatal de Israel, tem sido alvo de atiradores, sequestradores e atentados com bombas em numerosas ocasiões. O mais recente evento foi hoje em Los Angeles (EUA), quando um atirador não-identificado matou duas pessoas em um guichê da companhia.

Hoje, a empresa usufrui a reputação de ser a mais bem guardada transportadora de passageiros do mundo. Os passageiros são interrogados individualmente e a bagagem passa por diversos exames antes mesmo do check-in. Seguranças armados guardam as áreas em aeroportos e acredita-se que andem disfarçados entre os passageiros.

Confira os principais incidentes envolvendo o El-Al:

5 de outubro de 1992: o avião de carga Boeing 747 é jogado contra um prédio residencial em Amsterdã (Holanda), matando mais de 200 pessoas.

17 de abril de 1986: a irlandesa Anne Murphy, grávida, foi pega no aeroporto Heathrow, em Londres (Inglaterra), tentando entrar em um avião - que levava 375 pessoas - carregando uma bomba dentro de uma bolsa. A bolsa foi entregue por um homem ligado ao serviço de inteligência síria, que foi condenado a 45 anos de prisão.

27 de dezembro de 1985: depois de vários atentados contra a El-Al falharem, a guerrilha de Abu Nidal - um braço armado do movimento Fatah, do líder Iasser Arafat - atacou simultaneamente guichês em Roma (Itália) e Viena (Áustria), matando 19 pessoas.

30 de maio de 1972: três membros do grupo japonês Exército Vermelho, aparentemente recrutados pela Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP), mataram 26 pessoas e feriram 76 com granadas e armas automáticas no aeroporto de Tel Aviv (Israel).

18 de fevereiro de 1969: um segurança da El-Al matou, na pista de decolagem do aeroporto de Zurique (Suíça), um atirador da FPLP que abriu fogo contra o avião, ferindo o piloto e matando o co-piloto.

26 de dezembro de 1968: dois atiradores da FPLP abriram fogo contra um avião da El-Al no aeroporto de Atenas (Grécia). Em represália, Israel explodiu 14 aviões árabes no aeroporto de Beirute.

22 de julho de 1968: o Boeing 707, que ia de Roma a Tel Aviv, foi sequestrado e foi para Algiers (Algéria) por três membros da FPLP. Depois de cinco dias, os passageiros estrangeiros, mulheres e crianças foram libertados, mas 12 homens israelenses foram mantidos a bordo por 39 dias e trocados por 15 palestinos presos por Israel.

27 de julho de 1955: caças MIG búlgaros derrubaram um avião comercial da empresa, que fazia a rota Londres-Tel Aviv, com passagem por Viena. As 58 pessoas a bordo morreram. Autoridade comunistas acusaram o avião de entrar no espaço aéreo búlgaro ilegalmente, mas depois se desculparam.

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