Festival em Vitória terá 14 horas de música com 50 bandas
da Reuters, em São PauloQuatorze horas de música espalhadas por cinco palcos compõem o Festival Dia D, em Vitória (ES), que entra em sua quarta edição neste sábado, a partir das 14h.
O público poderá se dividir nos palcos Moqueca, Capixaba, Vitória, Palco das Artes e Expressão, nos quais vão se apresentar bandas de todo o Estado e estilos distintos que vão desde o punk rock do Dead Fish e o congo do grupo Casaca, passando pelo som eletrônico do Zémaria.
Até às 6h do domingo, além dos 50 grupos musicais, sete DJs irão comandar a Tenda Eletrônica, enquanto outros artistas vão expor seus trabalhos em um local reservado para fotografias, cartoons, artes plásticas e gravuras. Haverá também apresentações de teatro e dança.
"O festival foi um marco na mudança da cena capixaba, pois antes não havia uma valorização das coisas locais, fosse na música ou no cinema também", disse à Reuters um dos diretores do Dia D, Cid Luis Travaglia. "E foi legal que eventos nesse mesmo modelo começaram a aparecer hoje pelo Estado inteiro".
O Dia D possui um histórico bem-sucedido. Em 1999, oito pessoas estiveram presentes na Praça do Papa, Enseada do Suá. No ano passado, o público cresceu para 20 mil. Para este ano, a organização espera receber cerca de 30 mil espectadores.
Entre alguns dos grupos que se apresentam estão Manimal, Nave, Mukeka di Rato, Pé do Lixo, Lordose, J3, Herança Negra e Salvação.
Na tenda eletrônica, montada como uma lona de circo, os DJs vão dividir o espaço com quatro horas de exibição de filmes, entre curtas e videoclipes de bandas. O cinema é uma das novidades deste ano, já que nas edições anteriores as produções eram exibidas nos intervalos dos shows.
"É uma celebração da nossa cultura, mas sem ser bairrista", acrescentou Travaglia, avisando que no ano que vem o Dia D abrirá as portas também para as bandas de fora do Estado.
