Reuters
07/08/2002 - 13h05

Celulares ambulantes tomam conta das ruas de La Paz

da Reuters, em La Paz (Bolívia)

Esqueceu o celular em casa? A bateria está nas últimas? A solução destes problemas está no centro da capital boliviana, La Paz.

Companhias de telefonia celular como Viva, Telecel e Entel contrataram um pequeno exército de jovens que percorrem as ruas de La Paz oferecendo um serviço de cabine telefônica.

Vestidos com jalecos amarelo ou verde fluorescentes com inscrições como "Ligar é fácil", eles levam telefones celulares presos na cintura com correntes de cerca de um metro de comprimento. Quando se aproximam de um cliente, eles ligam para o número desejado e a pessoa pode falar o tempo que quiser.

O preço do serviço é R$ 0,40 por minuto. As chamadas feitas pelos "orelhões móveis" às vezes são mais baratas que as oferecidas pelas companhais de telecomunicações em planos convencionais.

O sistema tornou-se tão popular que atualmente se vê mais telefones celulares ambulantes que cabines telefônicas comuns.

"O melhor é que eu tenho meu próprio celular", disse uma advogada de 23 anos, Ninoska Durán. "Mas se o crédito acaba e preciso fazer uma chamada rápida, eu uso esse pessoal até que consiga comprar mais créditos."

Os telefones celulares oferecem também emprego em um dos país mais pobres da América do Sul, onde a taxa de desemprego é de 12%.

"Passo todo o dia aqui. É um bom trabalho", afirmou Eric Carrillo, um celular ambulante de 20 anos.

"Era mais fácil há alguns meses, mas agora há muito mais concorrência. Todas as companhias estão fazendo o mesmo."

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