Reuters
23/08/2002 - 11h46

Empresas adotam serviços de internet terceirizados

da Reuters, em Nova York (EUA)

Abarrotada com montanhas de produtos fora de linha, a fabricante de artigos de bagagem Samsonite decidiu que vender tudo em leilões on-line, como uBid e eBay, era preferível a jogar as malas velhas no lixo.

Mas a Samsonite enfrentava um problema comum em muitas empresas: queria usar a web, mas não queria gastar muito dinheiro nem dedicar uma grande mão-de-obra para administrar o plano.

Então, a Samsonite recorreu aos serviços de internet, uma relíquia do boom das empresas pontocom que parece estar de volta.

Com a ajuda de uma companhia chamada ChannelAdvisor, a Samsonite pôde conectar seu catálogo de estoque aos sites de leilão, eliminando a necessidade de intervenção humana para listar e administrar as vendas.

Usando uma linguagem padrão e um sistema automático de movimentação de dados, a Samsonite deixa os serviços fazerem o grosso do trabalho —atualmente a empresa vende 20% do excesso de estoque na internet.

Os serviços on-line tiveram seu momento de furor na década de 1990, sendo considerados ferramentas úteis para a administração de transações pela internet, e depois foram vítimas da explosão da bolha tecnológica.

Mas agora, segundo a empresa de pesquisa Gartner, mesmo as companhias mais cautelosas estão novamente testando os serviços virtuais como parte de sua estratégia.

Os serviços de internet usam ferramentas padronizadas para trabalhar com conjuntos complexos de dados aparentemente incompatíveis.

Por exemplo, um serviço pode criar um trajeto para um motorista, retirando informações de coleções imensas de informações sobre estradas e mapas, e enviar as direções pela Internet, de forma que um celular possa mostrar o resultado na tela.

Esses serviços usam dados que podem ser convertidos em um padrão chamado XML. Diferentemente do HTML, o XML usa linguagem de Web que pode distinguir entre categorias de dados, como "cor", "nome" ou "endereço".

Os dados são transportados da mesma forma que a Web se movimenta, e usam um protocolo como o Soap (protocolo de acesso de objeto simples), o que permite que Windows, Linux ou qualquer outro sistema operacional interajam com ele.

O resultado é um serviços que pode fazer manobras em grandes quantidades de dados mais facilmente do que qualquer ser humano.

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