Reuters
03/09/2002 - 17h54

Abuso de web é principal motivo de demissão no Reino Unido

da Reuters, em Londres (Reino Unido)

O uso indevido de e-mail e da internet, incluindo download de pornografia, no Reino Unido superou o roubo de equipamentos de escritório e de mentiras para o chefe como as principais atitudes que exigem medidas disciplinares no local de trabalho.

Mais casos de disciplina têm sido movidos contra empregados por violação de políticas sobre uso do e-mail e da internet envolvendo atos de desonestidade, violência, saúde ou falhas de segurança. A informação consta de uma pesquisa do escritório de advocacia KLegal, empresa associada ao grupo global de contabilidade KPMG, e da revista Personnel.

O escritório e a revista compilaram a pesquisa em junho, depois de ouvirem 212 companhias britânicas. Os participantes do estudo afirmaram que tiveram de tomar medidas disciplinares em 358 casos relacionados a correio eletrônico e internet, comparado com 326 casos de incidentes que envolveram violência, desonestidade e falhas de segurança.

A pesquisa é a evidência mais recente de que as empresas estão combatendo privilégios relacionados a e-mail e internet de seus funcionários em um esforço para evitar potenciais processos e danos de imagem.

Em julho, a fabricante de computadores e impressoras HP suspendeu aproximadamente 150 funcionários na Inglaterra e Irlanda e demitiu dois empregados por uso indevido do e-mail da companhia.

Cerca de 20% das empresas ouvidas pela pesquisa afirmaram que monitoram diariamente o comportamento de funcionários na web. Em uma sondagem semelhante divulgada há 18 meses, a KLegal tinha afirmado que 11% das companhias acompanhavam o uso do e-mail e da internet pelos empregados.

As três principais queixas das empresas são uso excessivo dessas ferramentas para fins pessoais, envio de mensagens pornográficas e acesso a sites eróticos, de acordo com a pesquisa. Houve somente um caso que envolveu questões de racismo por e-mail, o que resultou em uma demissão.

Surpreendentemente, a pesquisa também descobriu que os empregados têm 10 vezes mais chances de serem despedidos por troca de e-mails pornográficos do que por envio de mensagens que contêm informações que podem prejudicar a companhia.

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