Reuters
05/09/2002 - 16h39

Sony e Philips unem-se para tecnologia de rádio de curto alcance

da Reuters, em Amsterdã (Holanda)

As gigantes dos bens eletrônicos de consumo Sony e Philips uniram forças para o desenvolvimento de tecnologia de rádio de alcance curto para uso em uma ampla gama de produtos tais como telefones celulares, TVs e videogames.

Usando sua experiência em smart cards, as duas empresas desenvolverão um padrão único e aberto que permitirá que os consumidores embarquem em trens, entrem em edifícios ou autorizem pagamentos com cartões eletrônicos que transferem informações ao serem aproximados de dispositivos receptores de dados.

Além dessas aplicações muito específicas já usadas por milhões de pessoas em todo o mundo, a Sony, do Japão, e a Philips, da Holanda, planejam usar sua posição como duas das maiores fabricantes de bens eletrônicos de consumo para oferecer novos serviços.

Os consumidores poderão obter acesso a informações pessoais aproximando seus celulares ou organizadores pessoais digitais diante de um computador do escritório ou um terminal de internet, disse um porta-voz da Philips em Amsterdã. A tecnologia pode ficar pronta comercialmente no início de 2004, informou um representante da Sony em Tóquio.

A informação pessoal poderia incluir e-mails corporativos, fotos ou um catálogo de música online, mas também poderia significar que um consumidor seria capaz de usar seu perfil pessoal quando jogar on-line usando o videogame PlayStation de outra pessoa, acrescentou.

No momento, não existem ainda pontos de acesso suficientes para convencer os consumidores ou empresas a usar a tecnologia de smart cards remotos em áreas menos específicas do que aplicações como compras de passagens para sistemas de transporte público.

"Como duas empresas importantes no ramo de bens eletrônicos de consumo, podemos mudar isso", disse o porta-voz da Philips.

Os analistas elogiaram a parceria porque a padronização da tecnologia poderia tornar os smart cards remotos mais populares. "A padronização conduz à proliferação", disse Ulrich Pelzer, do banco de investimento Lehman Brothers em Londres.

O analista Nicolas Gaudois, do Deutsche Bank, disse que o projeto não teria impacto material sobre a receita da Sony ou da Philips em curto prazo, mas que reforçava a posição da Philips Semiconductors como empresa de projeto de chips para aplicações sem fio.

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