Reuters
27/09/2002 - 08h57

ONU mantém proibição francesa a "lançamento de anões"

da Reuters, em Genebra

Um pequeno dublê que protestou contra uma proibição francesa à bizarra prática de "lançamento de anões" perdeu sua apelação diante de um órgão de defesa dos direitos humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), que afirmou que a necessidade de proteger a dignidade humana era fundamental.

Manuel Wackenheim argumentou que a proibição de 1995, decidida pelo mais alto tribunal administrativo francês, era discriminatória e o privava de um trabalho que consistia em ser arremessado em discotecas por homens fortes.

Em um comunicado divulgado hoje, o Comitê de Direitos Humanos da ONU declarou estar satisfeito pela "proibição de lançamento de anões não ser abusiva, mas necessária a fim de proteger a ordem pública, incluindo considerações sobre a dignidade humana". O comitê disse ainda que a proibição "não se tratava de proibição discriminatória".

O passatempo, importado dos Estados Unidos e da Austrália na década de 1980, consiste em jogar pequenos dublês o mais longe possível. O lançamento geralmente acontece em bares e discotecas.

O dublê usa um capacete e roupas acolchoadas que têm alças nas costas para facilitar o arremesso do projétil humano.

O francês, medindo 1,14 metro, entrou com sua apelação em 1999 no comitê da ONU formado por 18 especialistas independentes.

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