Reuters
04/10/2002 - 18h27

Diveo completa quatro anos no Brasil com perspectivas cautelosas

da Reuters

Especializada em fornecer acesso rápido à internet para o mercado corporativo, a norte-americana Diveo completa quatro anos no Brasil com perspectivas cautelosas para o próximo ano.

"Começamos esta semana a estudar as metas do próximo ano. Posso dizer que nossas projeções para 2003 serão positivas, porém cautelosas, e que deveremos revê-las no primeiro ou no segundo trimestre", disse o gerente-geral da Diveo no Brasil, Claudio Pecorari.

Além da oferta de conexão em banda larga por meio de infra-estrutura híbrida de cabos e ondas de rádio, a companhia opera um negócio de data center.

A subsidiária brasileira deve ter um aumento de clientes de entre 25% e 30% este ano na comparação com 2001. Atualmente, dos 1600 clientes na América Latina, 1200 estão no Brasil, informou o executivo.

"Temos um ambiente internacional confuso e influência do componente político, mas hoje nossa situação é boa, dado o mercado (de telecomunicações)", afirmou Pecorari, referindo-se à conclusão do "backbone" da empresa no Brasil este ano, conseguida por meio de financiamento de longo prazo junto a fornecedores.

Ainda de acordo com o executivo, as operações brasileiras já apresentam Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) positivo.

Entre as áreas de maior crescimento na empresa está a de soluções para ensino a distância, que entre os clientes estão a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a PUC do Rio Grande do Sul, onde a empresa implantou um centro de armazenamento de dados.

Com 15% de todo o tráfego de internet do país passando por sua rede, a Diveo cresceu de 10 funcionários em 1998 para 350 empregados este ano.

Sem informar o total de investimentos da empresa no Brasil, Pecorari citou apenas os US$ 100 milhões na construção do data center de Tamboré, na região metropolitana de São Paulo. O centro, segundo a empresa, é o maior da América Latina, com 17 mil m2 e taxa de ocupação de 50%.

No total, a empresa investiu na América Latina US$ 1 bilhão desde 1996, quando foi fundada. Além do Brasil, a companhia está presente na Argentina, no México, na Colômbia e nos EUA, com operações em Miami.


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