Reuters
28/10/2002 - 16h07

Varejistas da internet dos EUA enfim saem do vermelho na Europa

da Reuters, em Londres (Reino Unido)

Depois de uma sequência de tropeços iniciais, alguns sobreviventes do estouro no setor de internet norte-americano desenvolveram linhas de negócios bem-sucedidas e se tornaram lucrativos na Europa, sugerindo que sua presença será longa.

A Amazon, gigante do varejo na web, o grupo Expedia, especializado em viagens, e a casa de leilões on-line eBay são exemplos dessas tendência de pioneiros norte-americanos que conseguiram converter a promessa do comércio via internet em dinheiro vivo.

A febre pela internet talvez tenha desaparecido para sempre, mas o comércio eletrônico continua a crescer significativamente na Europa, e diversas empresas norte-americanas, em concorrência com os gigantes locais como a Tesco, líder do setor britânico de supermercados, e a loja de discos francesa FNAC, pretendem explorar essa oportunidade.

Na quinta-feira (24), a Amazon reportou as vendas no terceiro trimestre de suas unidades internacionais de negócios, que compreendem sites na Alemanha, Reino Unido, França e Japão, e atingiram os US$ 264 milhões, 90% acima do resultado do período um ano atrás.

Ainda que negociadas a uma fração de seus picos históricos, as ações da Amazon, Expedia e eBay mostraram notável resistência este ano, mesmo que os investidores continuem a manter o ceticismo quanto às suas perspectivas de crescimento nos Estados Unidos e no exterior.

No fechamento da quinta-feira, a eBay mostrava queda anual de 5% e a alta da Expedia chegava a 57%. A Amazon tinha alta de 81,5%, refletindo a tendência de concentração de investimentos no período imediatamente anterior ao Natal, de longo o mais lucrativo em termos de vendas para a companhia.

A Amazon, como diversas empresas do setor nos Estados Unidos, vem repetindo a mensagem de que suas unidades externas, especialmente os sites europeus criados há mais tempo, serão a fonte de crescimento do grupo pelos próximos cinco anos.

"As vendas fora dos Estados Unidos responderam por 36% do total no trimestre passado. Acreditamos que elas venham a responder por metade do nosso faturamento em 2005", disse Diego Piacentini, vice-presidente sênior de varejo mundial e marketing da Amazon, na sexta-feira.


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