Reuters
30/10/2002 - 17h28

UE defende selo de confiança para o comércio eletrônico

da Reuters, em Bruxelas (Bélgica)

A Comissão Européia está planejando lançar um esquema de selo de confiança para garantir padrões mínimos de proteção ao consumidor online. A iniciativa visa incentivar os europeus a fazerem compras via internet, informou ontem um funcionário da Comissão.

Ao exibir um ícone facilmente reconhecível --o selo de confiança-- em um site na web, os comerciantes registrados poderiam demonstrar aos consumidores que atendem determinados requisitos de proteção, como requerimento de privacidade de dados, compromissos quanto aos preços oferecidos, transparência de informação e um sistema aberto para reclamações.

O poder executivo da União Européia espera que o esquema --a ser revelado no começo do ano que vem-- ajude as pequenas e médias empresas a vender seus produtos e serviços on-line, especialmente a consumidores de outros países que talvez não conheçam o revendedor.

A proposta quanto ao selo de confiança, que conta com o apoio da indústria e dos consumidores, surgiu no momento em que as empresas e os líderes do governo reabriam o diálogo sobre a necessidade de fomentar o comércio digital.

Centenas de líderes do setor público e privado se reuniram ontem para lançar iniciativas que estimulariam as vendas de produtos eletrônicos diante da desaceleração econômica, ciberterrorismo, pirataria digital e da perda de confiança pelos consumidores.

O GBDe (Global Business Dialogue on Electronic Commerce), organização mundial estabelecida em 1999 para definir padrões comuns e promover a auto-regulamentação do comércio via internet, disse que o crescimento do comércio eletrônico ainda precisa ganhar a confiança dos consumidores.

"A decolagem dos novos serviços demorou mais do que se esperava", disse Luis Lada, vice-presidente de estratégia corporativa da Telefónica, maior operadora de telecomunicações da Espanha.

Os problemas generalizados quanto à privacidade, métodos de pagamento inseguros, proteção inadequada aos direitos de propriedade intelectual e falta de compreensão quanto aos benefícios do acesso em banda larga de alta velocidade estão reduzindo o potencial do comércio eletrônico, segundo a organização.

Leia mais notícias de Informática Online
 

FolhaShop

Digite produto
ou marca