Reuters
28/11/2002 - 11h43

Computadores pessoais invadem as salas de estar

da Reuters, em Seattle (Reuters)

Depois de mais de duas décadas ocupando espaço em escritórios domésticos e quartos, os computadores pessoais enfim estão migrando para um novo território: as salas de estar.

Com o recente lançamento de uma nova série de computadores equipados com controle remoto e capazes de executar DVDs e CDs e de gravar programas de televisão, os fabricantes de computadores estão apostando que a maior parte dos computadores domésticos não ficarão mais escondidos nos cantos da casa. Em lugar disso, assumirão um papel como núcleo de entretenimento doméstico.

Na semana passada, na Comdex, a maior feira do setor de informática, a Gateway, fabricante de computadores pessoais, lançou um sistema de entretenimento doméstico com uma tela plana de 42 polegadas ligada a um computador dotado de processador Pentium com velocidade de 2 GHz, um receptor de TV, um drive de CD e DVD, memória ampliada e capacidades de vídeo avançadas.

Com preço de US$ 4 mil, boa parte do qual justificado pela tela de plasma, o sistema da Gateway permite que os usuários alternem entre TV digital, música, imagens e vídeos com o mesmo esforço requerido para trocar de canal com um controle remoto de televisão.

Embora o sistema da Gateway represente o topo de linha nesse segmento, a maior parte dos PCs equipados para mídia que serão produzidos por uma longa série de fabricantes, entre os quais a HP, a japonesa NEC e a sul-coreana Samsung Electronics, terão preços entre US$ 1 mil e US$ 2 mil, dependendo do monitor.

É certo que os entusiastas dos PCs vêm criando centrais de entretenimento em torno deles há anos, usando hardware de terceiros como placas de TV ou software da SnapStream para transformar seus computadores em centrais de entretenimento digital.

Mas o avanço, dessa vez, de acordo com Richard Doherty, do Envisioneering Group, é que os computadores de entretenimento recém-lançados custam uma fração do preço dos sistemas construídos sob medida. "Temos verdadeiras pechinchas agora", diz Doherty.

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