Reuters
28/11/2002 - 12h33

Grupo diz que atacou no Quênia para ajudar palestinos

da Reuters, em Beirute

Um grupo auto-entitulado Exército da Palestina reivindicou a responsabilidade dos ataques contra israelenses no Quênia hoje para marcar o aniversário da resolução da ONU que dividiu a antiga Palestina entre árabes e judeus, em 1947.

Em um comunicado enviado por fax, o grupo, até então desconhecido, disse que enviou dois grupos de atacantes ao Quênia para "fazer o mundo ouvir mais uma vez a voz dos refugiados palestinos e lançar luz sobre o terrorismo sionista na Cisjordânia e Gaza".

O grupo afirmou que os ataques foram realizados para marcar o 55º aniversário da "fracassada resolução [da ONU] de dividir a Palestina amanhã, 29 de novembro de 2002" e seguiu "à acusação de terrorismo contra corajosos movimentos de resistência nas áreas ocupadas da região palestina e do Líbano".

Não foi possível verificar a veracidade do comunicado.

Ao menos 11 pessoas, incluindo três homens-bomba, foram mortos no ataque suicida contra um hotel cheio de israelenses perto de Mombaça. Dois mísseis foram lançados contra um avião israelense que decolava do aeroporto de Mombaça, mas não alcançaram o alvo.

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