Reuters
02/12/2002 - 14h09

Game pode ser caminho para recuperação das empresas de telecom

da Reuters, em Los Angeles (EUA)

Da próxima vez que seu celular tocar, talvez não seja uma chamada, mas um sinal de fim de download para um novo videogame.

O dia em que o celular era apenas um telefone ficou para trás. Pelo menos é o que as empresas de telefonia móvel querem que acreditemos à medida em que atualizam suas redes e que os fabricantes de celulares expandem a capacidade de seus aparelhos.

Todas as partes envolvidas estão a procura de novos serviços que tornem seus telefones mais atraentes --especialmente para o cobiçado mercado jovem-- e as ajudem a recuperar as centenas de milhões de dólares gastos em desenvolvimento.

A esperança é que os videogames sejam a resposta.

"Os jogos são ótimos. Melhoram o tempo todo", disse Fadio Olinero, um jogador ávido que passa de 10 a 30 minutos diários jogando em seu celular, nas horas vagas.

"Você vê os personagens, vê as figuras, vê uma bola de boliche e os pinos, vê um homem movendo um bastão. Sempre que surge um tempo livre, é uma boa maneira de aliviar o estresse e se divertir", diz Oilinero, 33, executivo de uma empresa de distribuição em Los Angeles.

Embora ainda seja cedo demais para que os jogos reproduzam plenamente o ritmo rápido e a magia dos seus similares em computadores e televisão, os analistas acreditam que os jogos para celulares possam ser o melhor caminho para atrair clientes, especialmente jovens.

"Os jogos têm mais potencial de evocar alguma coisa e atrair demanda significativa do que recursos como serviços com base em localização ou comércio móvel", diz Michael Doherty, analista do setor de comunicação sem fios na Ovum. "As pessoas têm seus jogos favoritos. Se você oferece a elas uma versão deles, têm uma audiência pronta ao seu dispor. Não é preciso vender algo de completamente novo a um segmento de usuários completamente novo".

Ele acrescentou, porém, que os criadores de jogos e os fabricantes de aparelhos precisam tomar cuidado ao estabelecer expectativas, porque o público alvo está acostumado a jogar jogos eletrônicos mais sofisticados.

"Não se pode desapontar essa audiência", disse.

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