Reuters
14/12/2002 - 12h06

Explosões de bombas ferem 31 pessoas na Colômbia

da Reuters, em Bogotá

Uma bomba escondida em uma pasta destruiu um restaurante na capital da Colômbia na noite de ontem, ferindo 30 pessoas. O incidente ocorreu horas depois de um senador ter saído ferido em um outro atentado, ao abrir um livro-bomba. O governo atribui os ataques aos rebeldes esquerdistas treinados por grupos guerrilheiros europeus.

Autoridades disseram que a primeira bomba explodiu no restaurante de um hotel no 30°. andar de um prédio no centro de Bogotá. As explosões, que deixaram estilhaços de vidros espalhados pelas ruas, feriram 30 pessoas que participavam de uma festa de fim de ano, disse a polícia.

Em um atentado separado, o senador German Vargas Lleras foi levado a um hospital com ferimentos no braço e mão direitos. Ele não corria risco de vida.

O presidente Alvaro Uribe, que assumiu o cargo em agosto com a promessa de atacar grupos armados ilegais no conflito interno que já dura 38 anos, culpou os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que operariam com o apoio do Exército Republicano Irlandês (IRA) e grupo separatista basco (ETA), pelos "ataques terroristas".

"As informações que temos indicam que as Farc estão em contato com organizações terroristas internacionais. Alguns relatórios dizem ser o IRA, outros o ETA e [os grupos] estão desenvolvendo ataques contra civis em nosso país", disse Uribe.

Alerta
Imagens de TV mostraram as vítimas, algumas cobertas de sangue, sendo retiradas do edifício Tequendama, um prédio alto com restaurantes e um hotel. A força da explosão quebrou as janelas e deixou as ruas próximas cobertas de cacos. A polícia isolou a área em seguida.

Os ataques aconteceram dois dias depois de autoridades terem dito que as Farc estariam planejando explodir cinco carros-bomba em Bogotá, capazes de destruir um quarteirão inteiro.
 

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