Organização da internet aprova criação de novos domínios na web
da Reuters, em Londres (Reino Unido)O grupo que supervisiona o sistema de tráfego da internet revelou seus planos de aprovar uma série de novos sufixos para endereços, que se juntarão a .com, .org e os demais domínios em 2003.
Mas a maioria dos usuários da internet não poderá registrar nomes de domínio usando esses sufixos, pois eles estarão limitados a organizações em ramos específicos, tais como a saúde.
O número exato e os nomes dos novos domínios serão determinados em uma reunião da Icann (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers) no começo do ano que vem, disse o grupo.
Os novos domínios seguirão o modelo dos domínios "restritos" já existentes, tais como .edu, aberto apenas para faculdades e universidades nos Estados Unidos, e .museum, limitado a museus, em lugar de ser aberto a qualquer interessado como o .com e o .net.
A ICANN, aprovou o plano em sua reunião anual.
Stuart Lynn, presidente da Icann, disse que a decisão sobre os domínios restritos foi tomada porque eles podem ser colocados em uso mais rapidamente e têm menos chance de ser invadidos pelos posseiros virtuais, especuladores que tentam ganhar algum dinheiro registrando domínios para venda a empresas ou organizações.
Desde sua criação, em 1998, a Icann vem recebendo pedidos para que abra o sistema de nomes de domínio a uma ampla variedade de novos domínios tais como .xxx, .web e .golf, para reduzir a superlotação do .com e de outros domínios estabelecidos.
Em novembro de 2000, a organização aprovou diversos domínios novos, mas vem enfrentando protestos de dezenas de candidatos cujas propostas foram rejeitadas, bem como daqueles que consideram que a Icann demora demais para agir.
Os novos domínios que obtiveram aprovação --.biz, .info, .name, .pro, .coop, .museum and .aero-- obtiveram nível variável de sucesso.
Quase um milhão de nomes estão registrados em .info, e 750 mil em .biz, de acordo com o boletim noticioso State of Domain.
O domínio .name tem progresso mais lento, com 85 mil usuários, enquanto o .pro ainda não está registrando os médicos, advogados e outros profissionais liberais que são seu público alvo.
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