Equador estuda retirada de navio afundado de Galápagos
da Reuters, em QuitoO Ministério do Meio-Ambiente do Equador disse hoje que estuda uma possível retirada do navio-tanque Jessica do arquipélago de Galápagos. A embarcação encalhou e derramou milhares de litros de óleo diesel combustível na região, em janeiro.
O Jessica encalhou a 800 metros da ilha San Cristóbal em Galápagos e deixou vazar quase a totalidade de sua carga de 540 mil litros de óleo combustível que transportava. O derramamento contaminou algumas ilhas que fazem parte do arquipélago.
"Foi feito um estudo para buscar alternativas para retirar a embarcação da ilha de San Cristóbal. Um grupo de pescadores da região se colocou à disposição para serem os operadores do resgate do Jessica ou para afundá-lo em profundidades que o transforme em um local para turismo submarino'', disse a ministra do Meio-Ambiente, Lourdes Luque.
As ilhas Galápagos, situadas a mil quilômetros da costa do Equador, no Pacífico, são consideradas um patrimônio da humanidade por sua diversidade natural, que possui espécies únicas dentro de um ecossistema muito complexo.
Segundo Luque, a primeira alternativa inclui a desmontagem da embarcação e a segunda seria a que ela "poderia se converter em uma fonte interessante de coral, porque o barco geraria uma biodiversidade importantíssima para ilha".
O ambientalista canadense Robert Goodman, que tem quase 30 anos de experiência em derramamentos e visitou o Equador em fevereiro, disse que o Jessica não representa um risco ambiental.
O governo equatoriano considera a presença da embarcação semisubmergida como "contaminação visual''.
