Reuters
30/12/2002 - 15h12

Vendas mundiais de chips cresceram 1,3% em novembro

da Reuters, em Amsterdã (Holanda)

As vendas mundiais de semicondutores aumentaram 1,3%, para US$ 12,68 bilhões em novembro, ante US$ 12,51 bilhões em outubro, de acordo com números setoriais publicados na segunda-feira pela principal organização de pesquisa do setor de chips.

O crescimento caiu em relação a outubro, quando a alta foi de 1,8% com relação ao mês anterior, de acordo com o WSTS (World Semiconductor Trade Statistics).

As vendas de chips tradicionalmente se aceleram nos meses que antecedem as festas de final de ano, devido à forte demanda dos fabricantes de eletrônicos por produtos que variam de computadores a celulares, passando por brinquedos e barbeadores.

Este ano, porém, a demanda das empresas e consumidores em duas das categorias que consomem a maior parte dos chips mundiais, computadores e telefones móveis, se manteve estagnada.

Em relação ao mês de novembro do ano passado, as vendas mundiais cresceram em 19,6%. Em outubro, o crescimento anualizado foi de 19,9%. Comparações com o período em 2001 parecem favoráveis, mas apenas porque o setor de semicondutores passou então por seu pior período, logo depois dos ataques de 11 de setembro.

Os dados históricos de novembro confirmam indicações anteriores de que os consumidores estão cautelosos, e o setor norte-americano de varejo espera agora sua pior temporada natalina, em termos de vendas, em 30 anos.

O índice FTSE de semicondutores na Europa, que caiu em 32% em dezembro antecipando mais um atraso na recuperação setorial, aumentou em 0,5%, para 165,39 pontos, na segunda-feira, superando ligeiramente o índice europeu de tecnologia DJ Stoxx .

Diferenças regionais indicam força nas vendas de chips na Europa quanto as Américas e o Japão registravam crescimento em torno de zero, e a região Ásia-Pacífico seguia a média mundial.

Na região Ásia-Pacífico, excluído o Japão, maior fabricante mundial de chips, as vendas subiram em 1,3% em novembro, em relação a outubro, para US$ 4,62 bilhões, pouco acima do crescimento de 1% em outubro.

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