Reuters
01/01/2003 - 12h47

Reforço de segurança evita incidentes em comemorações do Ano Novo

da Reuters, em Nova York

Autoridades e forças de segurança em todo o mundo podem ficar aliviadas no primeiro dia de 2003, depois que o reforço na segurança evitou incidentes nos principais eventos do Ano Novo.

No entanto, uma granada matou nove pessoas nas Filipinas, e uma explosão de fogos de artifício no México, 28 pessoas. No total, mais de 400 pessoas se feriram em outros incidentes envolvendo fogos de artifício, mas, segundo autoridades, esse número é menor que dos anos anteriores.

Na cidade de Nova York, cerca de 1 milhão de pessoas gritaram e cantaram assim que a tradicional bola de cristal desceu sobre a Times Square.

O prefeito Michael Bloomberg e o ator Christopher Reeve comandaram o evento.

A guarda costeira norte-americana fechou o porto de Nova York para barcos particulares, e a polícia aumentou a patrulha nos portos.

No campo de Doha, no Kuait, soldados dos Estados Unidos deram boas-vindas a 2003 com bebida à vontade, contrariando as regras conservadoras do país islâmico.

Enquanto os norte-americanos comemoravam em Nova York e no Kuait, o FBI (polícia federal dos EUA) detia cinco homens suspeitos de ter entrado ilegalmente nos Estados Unidos, reiterando a vigilância da "guerra ao terrorismo", deflagrada após os ataques de 11 de setembro de 2001 nos EUA, que deixaram cerca de 3.000 mortos.

Londres
Cinquenta mil pessoas comemoram a virada do ano no Domo do Milênio, em Londres. O Domo ganhou vida à meia-noite, assim que 50 DJs começaram a tocar, em cinco andares diferentes, levando a multidão ao delírio.

As comemorações em todo o país foram ofuscadas pelo medo de um possível ataque, agravadas no início deste mês, com a prisão de sete africanos, sob acusação de envolvimento em atividades terroristas. A Scotland Yard (agência de inteligência britânica) disse que 2.000 policiais patrulhavam as ruas de Londres com esquadras anti-terror, em elevado estado de alerta.

O fechamento do Trafalgar Square, que normalmente recebe 60 mil festeiros, apagou as festividades da capital, que não teve celebração planejada.

Com os ataques de Bali ainda recentes na memória, onde mais de 180 pessoas morreram em outubro, dois terços da polícia indonésia foram preparados para vigiar todo o país, principalmente lojas, centros de entretenimento, mesquitas, igrejas e instalações públicas.

Sydney
Em Sydney, 700 mil pessoas foram comemorar o Ano Novo. A cidade organizou um sistema de segurança da magnitude da Olimpíada de 2000.

Depois de um ano de seca, incêndios florestais e da morte de mais de 90 australianos nos ataques de Bali, o prefeito Frank Sartor disse que tomou coragem para dar festas abertamente.

Em Paris, carros foram proibidos de circular na região do Champs Elysées, onde esperava-se mais de 300 mil pessoas. Um número extra de mil policiais foi colocado nas ruas da capital francesa, que estava com cerca 5.500 policiais.

Na Rússia, 250 mil homens patrulharam as ruas para evitar violência entre as dezenas de milhares de pessoas, apesar do intenso frio.

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