Reuters
01/01/2003 - 21h02

EUA não vão suspender ajuda à Coréia do Norte apesar de impasse

da Reuters, em Washington

O governo norte-americano pretende continuar a enviar comida como forma de ajuda humanitária para a Coréia do Norte em 2003, apesar do que o presidente norte-americano, George W. Bush, tem chamado de "recuo diplomático" sobre as ambições nucleares de Pyongyang, afirmaram representantes norte-americanos.

"Nós esperamos continuar a fornecer o mesmo nível de ajuda para o Programa Mundial de Comidas (da Organização das Nações Unidas) na Coréia que fornecíamos no passado", disse um importante funcionário do governo na terça-feira em resposta a perguntas enviadas por escrito. "Nós não usamos comida como uma arma política."

No passado, os Estados Unidos defenderam que a ajuda humanitária através do envio de alimentos deve ser independente de questões geo-estratégicas - uma idéia resumida na frase do ex-presidente Ronald Reagan: "Uma criança faminta não sabe nada de política".

A ajuda vem em um momento em que a reclusa nação comunista - há muito tempo considerada por Washington um de seus inimigos mais perigosos - está, talvez, mais vulnerável do que nunca a pressões externas.

Entre meados e fins da década de 90, mais de 2,5 milhões de norte-coreanos, ou cerca de 10% da população, havia morrido por inanição, de acordo com estimativas.

Em um apelo realizado em 3 de dezembro, a agência da ONU pediu às nações doadoras que ajudassem a alimentar 6,4 milhões "particularmente vulneráveis" dos 22 milhões de norte-coreanos, como parte de uma operação emergencial avaliada em US$ 201 milhões para 2003.

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