Explosão de carro-bomba mata suposto guerrilheiro na Colômbia
da Reuters, em BogotáUm suposto guerrilheiro que dirigia um veículo com explosivos morreu hoje quando a carga foi detonada no caminho para um batalhão militar no noroeste da Colômbia, na fronteira com a Venezuela, informou o Exército.
A explosão do veículo, carregado com cerca de 40 quilos de explosivos, aconteceu em uma estrada na entrada do município de Arauquita, no departamento (Estado) de Arauca, 420 quilômetros ao noroeste de Bogotá, disse o comandante da 2ª Divisão do Exército, general Martín Orando Carreno.
Na região, rica em gado e em petróleo, operam as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional (ELN).
Arauquita é uma das três cidades, ao lado de Arauca e Saravena, que integram uma das duas zonas de guerra decretadas em setembro pelo presidente Alvaro Uribe.
Nas zonas de guerra, as Forças Militares e a polícia têm grande presença e tiveram autorização para deter, realizar buscas e interceptar comunicações sem ordem judicial.
Mas essas atribuições foram suspensas no final de novembro por determinação de um alto tribunal. Isso representou um tropeço na política de segurança de Uribe.
O presidente tenta recuperar o controle das amplas regiões sob domínio da guerrilha e dos esquadrões paramilitares de ultradireita aumentando o número de soldados e de policiais, além de ampliar o gasto militar.
A explosão do carro em Arauquita acontece um dia depois do ataque das Farc a uma patrulha policial na região montanhosa do centro do país em que morreram oito oficiais.
A explosão de hoje provocou ferimentos em três soldados e em uma mulher, disse Carreno. Ele não quis afirmar se o ataque foi realizado pelas Farc ou pelo ELN.
A Colômbia, país de mais de 40 milhões de habitantes, enfrenta um confronto interno de quase quatro décadas que deixou 40 mil mortos nos últimos 10 anos, em sua maioria civis.
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