Reuters
27/06/2001 - 16h04

Michael Douglas surpreende em evento sobre o Holocausto

da Reuters, em Hollywood

O Michael Douglas que compareceu ao salão internacional do Beverly Hilton não era o mesmo ator que a maioria dos presentes estava acostumada a ouvir e ver.

O charmoso e sedutor astro do cinema -filho do protagonista de "Spartacus" (Kirk Douglas) e marido da mais bela atriz do cinema de hoje, Catherine Zeta-Jones- estava sério, discreto e até polêmico na noite de segunda-feira, quando recebeu o Prêmio Humanitário do Museu de Tolerância do Centro Simon Wiesenthal.

Douglas deixou irritados alguns membros da platéia, obviamente pró-Israel, quando exortou Israel a ser "uma luz entre as nações", relegando ao segundo plano o terrorismo do qual o país ainda é alvo.

O rabino Marvin Hier, reitor e fundador do Centro Wiesenthal, disse que a atitude talvez se deva ao fato de Douglas ser "embaixador da paz" das Nações Unidas. Mas o ator afirmou que defende Israel e sempre defendeu.

Um dos organizadores da noite, Ron Meyer, anunciou que o evento levantou US$ 1,15 milhão em fundos.

O presidente do museu, Merv Adelson, apresentou Michael Douglas ao público. O ator ganhador do Oscar é o narrador do documentário "In Search of Peace", produzido pela Moriah Films para o museu, que vai estrear no Festival de Cinema de Hollywood.

Quanto à vida profissional de Douglas, ele e sua mulher, Catherine Zeta-Jones, ainda pretendem estrelar "Smoke and Mirrors", da IEG, e Douglas está discutindo com Mimi Lederer ("A Corrente do Bem", "Impacto Profundo") a possibilidade dela assumir a direção.
 

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