Reuters
10/03/2003 - 16h28

Caças de EUA e Reino Unido atacam defesa aérea iraquiana de novo

da Reuters, em Washington

Caças norte-americanos e britânicos que patrulham o sul do Iraque atacaram hoje, pelo quarto dia consecutivo, alvos da defesa aérea que ficam dentro da zona de "exclusão aérea", disse o Exército dos Estados Unidos.

Com a possibilidade cada vez maior de uma invasão norte-americana ao Iraque, e mais de 250 mil soldados norte-americanos e britânicos no golfo Pérsico, o Comando Central do Exército disse que os aviões usaram armas de precisão para atingir sistemas de radares móveis a 370 quilômetros de Bagdá e ao sul de Rutba.

O ataque aconteceu por volta das 12h, horário de Brasília.

Caças ocidentais novamente lançaram centenas de milhares de folhetos alertando as populações da zonas de exclusão aérea no sul e no norte do Iraque, disse o Exército.

Autoridades da Defesa dos Estados Unidos disseram que os caças dos dois países recentemente dobraram o número de patrulhas para pelo menos 500 por dia nas duas zonas de exclusão aérea.

As zonas de exclusão aérea foram estabelecidas por EUA, Reino Unido e França após a Guerra do Golfo de 1991, para a proteção dos curdos no norte do Iraque, e os muçulmanos xiitas, no sul, contra as forças de Bagdá. O Iraque não reconhece tais zonas, que não são estabelecidas por nenhuma resolução da ONU.

O Comando Central dos Estados Unidos e o Comando Europeu disseram que os panfletos foram lançados hoje perto de baterias antiaéreas na zona do norte, e também perto de Hill, na zona localizada no sul, a cerca de 100 quilômetros de Bagdá.

Milhões de panfletos foram lançados nos últimos meses pedindo que soldados iraquianos não lutem no caso de uma guerra, alertando-os sobre a destruição de campos de petróleo e dando aos civis números de frequências de rádio que criticam o presidente iraquiano, Saddam Hussein.

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