Reuters
02/04/2003 - 17h09

Casa Branca quer reduzir proposta de ajuda ao setor aéreo

da Reuters, em Washington

A Casa Branca rejeitou nesta quarta-feira propostas do Congresso de uma ajuda de mais de US$ 3 bilhões para as companhias aéreas norte-americanas, alegando que o montante é alto demais.

"O governo não se opõe a uma assistência para as companhias aéreas, mas frente aos fatos econômicos, acreditamos que o nível de assistência recomendado pelos comitês do Congresso é excessivo", disse o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer.

"É importante que os dólares arrecadados com impostos sejam usados de uma maneira que reconheça as dificuldades enfrentadas pelas empresas aéreas como resultado da guerra no Iraque, e não um resultado dos fatores existentes previamente na economia que afetaram as linhas aéreas", disse Fleischer.

O porta-voz do governo norte-americano acrescentou que o governo vai continuar a se reunir com as empresas do setor e com legisladores.

As comissões de orçamento da Câmara e do Senado norte-americano aprovaram propostas separadas de ajuda de mais US$ 3 bilhões às companhias aéreas na terça-feira, acatando a idéia de que a situação difícil do setor foi agravada pela guerra no Iraque.

Um assessor da liderança republicana na Câmara dos Representantes reagiu rapidamente às declarações do porta-voz da Casa Branca: "Não achamos que seja excessivo". A Câmara propõe um pacote de US$ 3,2 bilhões e o Senado, de US$ 3,5 bilhões.

O senador Bill Frist, líder da base governista no Senado, disse estar confiante que o presidente George W.Bush vai aprovar o pacote do Senado. Ele falou a jornalistas antes das críticas da Casa Branca.

As companhias aéreas dos Estados Unidos sofreram duramente com a retração da demanda a partir dos atentados de 11 de setembro e, depois, a situação piorou com os temores gerados pela guerra no Iraque.
 

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