Reuters
24/07/2001 - 12h53

Polícia reforça segurança na casa de chefe da inteligência palestina

da Reuters, na Faixa de Gaza

A polícia reforçou hoje o esquema de segurança ao redor da casa do chefe da inteligência militar da Autoridade Palestina, em Gaza, depois de palestinos terem entrado em confronto por causa de divergências quanto à repressão contra militantes.


Cerca de 20 palestinos armados, entre eles integrantes da Fatah (grupo ligado a Yasser Arafat) e do grupo islâmico Hamas, atiraram contra a casa de Moussa Arafat na segunda-feira. Segundo testemunhas, os guarda-costas dele responderam ao ataque.

Uma autoridade do Comitê Popular de Resistência, grupo dominado pela Fatah, disse que a casa do chefe da inteligência foi atacada porque o Alto Conselho de Segurança palestino havia começado a prender militantes.

Um membro do governo negou que estivessem sendo realizadas detenções políticas, mas confirmou que alguns ativistas tinham sido detidos por "motivos de disciplina". Segundo o governo, o Hamas teria incitado o ataque de segunda-feira à noite.

Os conflitos, que começaram quando dezenas de pessoas passaram a atirar pedras contra a casa de Moussa Arafat, trazem à tona as divergências entre os grupos palestinos. Ninguém ficou ferido no incidente.

Em um novo episódio da violência entre israelenses e palestinos, a polícia de Israel acusou palestinos de matar um jovem israelense cujo corpo, com marcas de facadas e tiros, foi entregue para o Exército de Israel na terça-feira.

Desde o final de setembro passado, foram mortos ao menos 492 palestinos, 129 israelenses e 13 árabes com cidadania israelense.

Leia mais no especial Oriente Médio
 

FolhaShop

Digite produto
ou marca