Reuters
12/04/2001 - 16h52

Farmácias dos EUA testam venda facilitada de pílula do dia

da Reuters, em Los Angeles (EUA)

Algumas farmácias da Califórnia, nos Estados Unidos, começaram a vender pílulas do dia seguinte, que exigem prescrição médica, a pacientes que não fizeram consultas prévias.

O programa piloto torna a Califórnia o segundo Estado norte-americano, após Washington, a permitir que farmacêuticos disponibilizem a droga a mulheres sob acordos pré-existentes com médicos ou clínicas médicas.

Programas piloto similares devem ser implantados no Alasca e Oregon, afirmou o jornal Los Angeles Times na quarta-feira.

Se tomada dentro de 72 horas após a relação sexual, a pílula do dia seguinte impede que um óvulo fertilizado se implante no útero. Esta pílula contraceptiva de emergência é diferente da RU-486, ou mifepristona, que causa um aborto no início da gravidez, mas grupos contra o aborto acreditam que a pílula do dia seguinte é outra forma de interromper uma gravidez.

"Uma vez que a fertilização ocorreu, uma nova vida humana tem início e o National Right to Life Committee se opõe à destruição desta nova vida humana", disse a organização pró-vida em relação ao assunto.

O esforço para a disponibilidade facilitada da pílula do dia seguinte está sendo liderada por uma coalizão de ativistas e acadêmicos de saúde pública, a Pharmacy Access Partnership, com um financiamento da Fundação David e Luccile Packard.

"Esperamos ter 60 a 70 farmacêuticos treinados até o final do mês", disse Elizabeth Johnson, vice-presidente executiva da Associação de Farmacêuticos da Califórnia.
 

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