Reuters
15/08/2001 - 17h18

Irlanda do Norte reabre investigação sobre ataque que matou 22

da Reuters, em Belfast

Três anos depois de a Irlanda do Norte ter vivido seu pior ataque terrorista, a polícia lançou hoje um apelo por provas para colocar os responsáveis pelo atentado de Omagh, no qual morreram 22 pessoas, na cadeia.

Membros da polícia disseram que sabiam quem havia realizado o atentado, mas não dispunham de provas suficientes para prender o grupo e levar os terroristas a julgamento, apesar dos mais de 3.250 testemunhos tomados até agora.

E, enquanto a polícia da Irlanda do Norte e da República da Irlanda relançavam as investigações, o marido de uma das vítimas do atentado protestava contra a falta de progressos nos esforços para prender os responsáveis.

"Estou aqui para encontrar o culpado", disse Lawrence Rush, cuja mulher, Libby, foi morta quando a bomba foi detonada por uma facção renegada do IRA (Exército Republicano Irlandês).

Apenas uma pessoa foi acusada por enquanto no caso. O homem aguarda para ser julgado por conspiração.

Parentes dos mortos deram início na última sexta-feira a uma ação judicial contra cinco homens acusando-os de serem membros do Real IRA, a facção que assumiu a autoria do atentado de Omagh.

O carro-bomba que explodiu naquela cidade há três anos, ferindo mais de 200 pessoas, visava colocar fim ao processo de paz.

O processo não acabou então, mas atualmente enfrenta dificuldades. Ontem, o IRA descartou os planos de entregar suas armas, dificultando ainda mais a superação do atual momento de impasse.

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