KLB lança disco novo e promete "overdose pop"
da ReutersO KLB lançou na semana passada seu segundo álbum auto-intitulado, que promete causar uma "overdose" do tom pop, romântico e adolescente, mesma fórmula do primeiro CD do grupo, que vendeu 1,5 milhão de cópias.
"O disco continua na mesma praia do primeiro. O KLB criou uma personalidade que as pessoas identificam", disse Kiko, o "K", em entrevista concedida na sede da gravadora Sony Music em São Paulo.
Kiko contou que o grupo fez o novo disco com o mesmo produtor e os mesmos compositores do primeiro álbum, o que ajudou a dar a cara de continuidade ao segundo "KLB".
"Cesar Augusto e Biafra foram alguns compositores que se repetiram", disse Kiko, que compôs duas músicas e dividiu a autoria com o produtor Piska em outras três.
Embora o KLB seja um grupo de grande vendagem discos e tenha o contrato com uma grande gravadora, Kiko disse que a pirataria de CDs tem pontos positivos.
"O bom dessa história é que os piratas são vendidos mais baratos. Assim, eles chegam a um público que não como pagar R$ 20 pelos nossos discos".
"O problema é que com isso não se sabe quanto atingiram as vendas e quais os verdadeiros resultados de nosso trabalho", acrescentou.
A grande novidade do disco é o cover de "Olhar 43", do RPM, que foi megasucesso nos anos 80. "Foi uma idéia nossa. O Piska ajudou na versão, mas o resto foi a gente que fez", contou Kiko.
Kiko contou que os Bee Gees são a principal influência musical do KLB. Segundo ele, os irmãos ouvem a banda australiana desde que eram crianças.
"Nós ouvimos Bee Gees desde pequenos. Aprendemos a cantar tentando imitá-los", contou Kiko.