"Terror é diferente de resistência", diz presidente do Líbano
da Reuters, em Beirute (Líbano)O presidente do Líbano, Emile Lahoud, falou hoje sobre a diferença entre terror e resistência legítima nacional.
Os comentários de Lahoud respondem a um pedido de Israel, aliado regional de Washington, de que uma guerra norte-americana em retaliação aos ataques da semana passada atinja a guerrilha libanesa Hizbollah assim como os grupos palestinos radicais Hamas e Jihad.
Os comentários destacam as possíveis dificuldades em reunir os Estados árabes para um conflito de alvos que incluam grupos vistos como de resistência legítima para o Estado judeu.
"É muito importante diferenciar aqueles atos de terror dos de resistência nacional, que visa a libertação de terras ocupadas", disse em uma nota o líder libanês, que condena os ataques. "A comunidade internacional legitimou a resistência à ocupação durante toda a história."
O Hizbollah, cujos combatentes muçulmanos ajudaram a expulsar israelenses do sul do Líbano no ano passado depois de 22 anos de ocupação, é auxiliado pelo Irã e pela Síria, com 20 mil grupos e autoridade política efetiva no Líbano.
O grupo, que condenou os ataques no fim de semana, combate tropas israelenses para conquistar um estreita faixa de terra próxima à fronteira do país, que foi conquistada da Síria por Israel em 1967.
O país tenta agora se afastar dos ataques ao World Trade Center, em Nova York, e ao Pentágono, em Washington, mesmo com a suspeita do envolvimento de um cidadão nos atentados.
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