Atentados nos EUA causam pouco impacto sobre Siemens
da Reuters, em Berlim (Alemanha)A companhia alemã Siemens AG informou hoje que não registrou impacto direto em seus negócios por causa dos atentados em Nova York e Washington.
Heinrich von Pierer, presidente-executivo da empresa, disse que os negócios com equipamentos para redes fixas de telecomunicações —os quais registraram fortes perdas no terceiro trimestre e motivaram a Siemens a estender um programa de reestruturação— já estavam lentos nos Estados Unidos. "Por isso, não fomos afetados negativamente como outras empresas", disse o executivo.
Para alguns analistas, a vasta gama de operações da companhia —que vai do setor ferroviário ao de equipamentos médicos, passando por serviços de tecnologia— a protegerá dos efeitos da desaceleração econômica provocada pelos ataques terroristas.
"Para uma empresa com a estrutura da Siemens, espero que o impacto seja pequeno", afirmou Peter Knox, analista do Commerzbank.
Os EUA são o maior mercado da Siemens. O país foi responsável por quase um quarto das vendas do grupo nos três primeiros trimestres do ano fiscal que termina em setembro e o grupo já tinha sentido os efeitos da desaceleração da economia norte-americana.
"Os mercados de tecnologia já estavam enfrentando muitas incertezas antes dos trágicos eventos da semana passada", disse Knox.
"Isso aumenta o risco e levanta algumas questões sobre a confiança do consumidor, mas para empresas como a Siemens não deveria haver uma drástica alteração", completou o analista.
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