Reuters
20/09/2001 - 17h55

Filme ''Ricos, Bonitos e Infiéis'' é comédia sobre traição

da Reuters, em Hollywood

Representar um homem que gostaria de ser fiel à sua mulher mas não consegue se conter quando vê um rabo de saia não é algo novo para Warren Beatty, que já interpretou papéis semelhantes em "Shampoo" e "Bugsy".

Para quem tem boa memória, "Ricos, Bonitos e Infiéis" pode trazer à mente "O Que É Que Há, Gatinha?", de 1965, que não foi protagonizado por Beatty, mas inspirado em sua vida.

No novo filme, o rico arquiteto nova-iorquino Porter Stoddard (Beatty) não foge do estereótipo: mantém um caso com a violoncelista neurótica Alex (Nastassja Kinski) sem despertar a desconfiança de sua mulher, a estilista de tecidos Ellie (Diane Keaton).

Mesmo após 25 anos de casamento, Porter continua se martirizando com seu mau comportamento.

Enquanto isso, seu melhor amigo, Griffin (Garry Shandling), é flagrado por sua mulher, Mona (Goldie Hawn), entrando num hotel em Long Island com uma ruiva (que, na realidade, é um travesti).

Mona deixa Griffin, e Porter, com o apoio de sua mulher, a acompanha até o Mississipi para cuidar de alguns negócios - mas eles acabam na cama.

O sentimento de culpa dos dois é agravado pelo fato de Mona ser a melhor amiga de Ellie.

Expulso de casa pela furiosa Ellie, Porter acompanha Griffin numa viagem de férias. Griffin passa o tempo tentando explicar a Porter que, na realidade, é gay, e Porter acaba nos braços de uma herdeira agressiva e maluca, Eugenie (Andie MacDowell).

No final do filme, em tom de farsa, o acaso leva todas as mulheres da vida de Porter a se reunirem na mesma hora e no mesmo lugar.
 

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