Reuters
20/09/2001 - 19h08

Austrália apóia pesquisa limitada com embriões

da Reuters, em Canberra

Um comitê parlamentar da Austrália, formado há dois anos para propor diretrizes nacionais de clonagem, deu apoio unânime hoje à pesquisa envolvendo células-tronco adultas e placentárias para a replicação de material genético para propósitos científicos.

Mas o comitê dividiu-se em relação ao uso e à destruição de embriões para a obtenção de células-tronco para pesquisas. A questão, controversa em todo o mundo, despertou a ira de grupos religiosos contra cientistas e poderia estimular ou prejudicar a pesquisa de ponta.

Essa pesquisa envolve a destruição de embriões para extrair células mestres -também disponíveis no cordão umbilical e alguns tecidos adultos. Os cientistas acreditam que estas células podem ajudar no tratamento de doenças como Parkinson e Alzheimer.

Seis membros do comitê apoiaram a pesquisa limitada com embriões descartados em programas de fertilização "in vitro", com o consentimento dos doadores e sob regras rígidas. Cerca de 65 mil embriões estão armazenados atualmente na Austrália.

Quatro membros do comitê opuseram-se ao uso desses embriões em experimentos. Eles propuseram a pesquisa limitada às 64 linhagens existentes de células-tronco, cujos embriões originais já foram destruídos. Dez linhagens estão na Austrália.
 

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