Reuters
21/09/2001 - 13h37

Palm registra prejuízo no trimestre e adia novo portátil

da Reuters, em Nova York (EUA)

A Palm tirou da tomada seus planos de lançar neste ano um novo computador portátil, ao mesmo tempo em que anunciou prejuízo no primeiro trimestre fiscal.

A empresa, fabricante número um mundial de assistentes pessoais digitais (PDA, na sigla em inglês), alertou que não irá retornar à lucratividade em seu segundo trimestre como esperava, e que as vendas nos próximos três meses serão bem menores do que as estimadas por Wall Street.

A Palm tinha prometido um novo portátil sem fio para até o final de 2001, e recentemente recebeu o aval da Comissão Federal de Comunicações dos EUA para o produto. Mas adiou a previsão para seu modelo de computador de mão chamado 'i705'.

Culpando a desaceleração da economia, a Palm informou que não era época para tal lançamento. Além disso, a companhia considera que o mercado ainda é muito pequeno para dispositivos caros com acesso a dados corporativos e capacidade de receber e-mail em tempo real. Segundo a Palm, o atraso do 'i705' não vai atingir substancialmente a linha de produtos da empresa.

"Nós estamos focando nossos investimentos na comercialização de produtos existentes, em vez de nos iludirmos com o lançamento de outro produto", disse o presidente-executivo da Palm, Carl Yankowski.

Analistas, perplexos com o atraso do novo produto, perguntaram repetidamente em uma conferência telefônica o porquê do atraso no modelo ultramoderno. Eles acreditam que um dispositivo avançado é essencial na estratégia da Palm de manter distância dos aparelhos rivais equipados com o software Pocket PC da Microsoft.

Prejuízo dentro do esperado

Antes de anunciar o adiamento de seu novo produto, a Palm disse que o prejuízo líquido proforma em seu primeiro trimestre, excluindo gastos especiais decorrentes de reestruturação, totalizou US$ 38,7 milhões, ou US$ 0,07 por ação, comparado com lucro proforma de US$ 23,9 milhões, ou US$ 0,04 por ação, no mesmo período do ano passado.

Wall Street estimava perda de US$ 0,09 centavos de dólar por ação, com faixa de prejuízo de US$ 0,07 a US$ 0,11, de acordo com a Thomson Financial/First Call.

A empresa disse que o trimestre de setembro a novembro, tradicionalmente forte, vai apresentar vendas mais fracas devido à lentidão da economia e ao crescimento da apreensão do consumidor.

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