Reuters
29/09/2001 - 19h59

Milícia protestante assume morte de jornalista irlandês

da Reuters, em Belfast

Protestantes extremistas assumiram hoje a responsabilidade pelo assassinato do jornalista da Irlanda do Norte, Martin O'Hagan, 51, baleado na presença de sua mulher perto de sua casa.

O assassinato -o primeiro de um repórter em mais de 30 anos de disputas na Irlanda do Norte- foi condenado por ministros britânicos e irlandeses e por políticos em suas comunidades protestantes e católicas.

O'Hagan, do jornal "Sunday World", em Dublin, foi atingido por alguém em um carro na noite de ontem, quando voltava para casa com sua mulher de um pub em Lurgan, County Armagh, a 40 quilômetros de Belfast.

O Red Hand Defenders (RHD), nome usado pelos atiradores "legalistas" pró-Reino Unido, disse em comunicado à BBC em Belfast que matou O'Hagan por "crimes contra os legalistas".

O'Hagan atuou como repórter investigativo de um tablóide de grande circulação na Irlanda do Norte por vários anos. Ele se especializou em descobrir grupos guerrilheiros pró-Irlanda e pró-Reino Unido e barões de drogas.

A polícia disse que o possível carro usado no assassinato foi encontrado queimado.

O secretário britânico da Irlanda do Norte, John Reid, descreveu o assassinato como bárbaro.

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