Levin diz que atentados nos EUA pesaram em sua saída da AOL
da Reuters, em WashingtonGerald Levin, que cumpre seus últimos meses como presidente da AOL Time Warner, afirmou que os atentados contra o World Trade Center e o Pentágono em 11 de setembro pesaram em sua decisão de deixar a empresa.
Segundo o executivo, o incidente lembrou-lhe da "fragilidade da vida" e renovou o sofrimento pela perda de seu filho, Jonathan, assassinado em 1997. Numa decisão "intensamente pessoal", Levin optou por abandonar o ambiente corporativo.
Levin, 62, surpreendeu Wall Street ao anunciar sua saída, prevista para maio do ano que vem, da maior empresa mundial de mídia e internet. Com sua saída, os principais executivos da AOL Time Warner serão Richard Parsons, que assumirá a presidência, e Robert Pittman, no comando das operações do grupo.
Questionado sobre se sua aposentadoria teria sido motivada também por um suposto convite da Philip Morris a Richard Parsons, Levin disse que seu colega foi procurado por várias companhias.
"Disse a Parsons que não há nada como a AOL Time Warner", explicou Levin. "Senti que ele ainda poderia fazer muito por essa companhia e que, mesmo comparada a outras propostas, essa seria uma extraordinária oportunidade para ele."
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