Reuters
20/12/2001 - 16h36

Sony ainda teme impacto dos atentados contra os EUA

da Reuters, em Tóquio (Japão)

Os ataques de 11 de setembro contra os Estados Unidos quase não afetaram as vendas da Sony em outubro e novembro, mas poderão afetar o mercado no ano que vem, o que preocupa a empresa.

"Comparado com outubro e novembro, que foram melhores do que eu esperava, não sei como será dezembro, e não acho que as coisas serão assim tão fáceis entre janeiro e março", disse o diretor executivo da companhia, Nobuyuki Idei.

"Na temporada anterior ao Natal nos EUA, houve um efeito emocional muito forte, com campanhas de vendas de automóveis e as pessoas achando que deveriam apoiar seu país", disse. "Acho que os efeitos dos ataques de setembro podem emergir em fevereiro, março ou abril."

O console de jogos da Sony, PlayStation 2, conseguiu vendas robustas, a despeito dos ataques de 11 de setembro, considerados responsáveis pelo desaquecimento do consumo nos EUA.

Idei previu que, pouco depois dos ataques, os consumidores reagiriam provavelmente gastando mais em casa, elevando as vendas de produtos de entretenimento caseiro, como o PlayStation.

Ele disse que as expectativas foram atingidas, com vendas de 1,5 milhão de consoles nos EUA desde a semana do dia de Ação de Graças, no fim de novembro.

O executivo acrescentou que as vendas de outros produtos da Sony, como os televisores Vega de alta resolução e computadores pessoais Vaio, também foram bem nesse período.

Idei foi conservador quanto às perspectivas para 2002, dizendo ser um "ano de incerteza", e acrescentou: "Especialmente em eletrônicos, vamos trabalhar muito para garantir lucro, mesmo com crescimento zero."

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