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29/04/2003 - 02h50

Leia o prólogo de "Einstein Apaixonado"

da Folha de S.Paulo

Leia abaixo o prólogo do livro "Einstein Apaixonado" (Globo, 528 págs., R$ 49), de Dennis Overbye, citado na seção Caminho das Pedras.

Prólogo: O Sagrado e o Profano

A ESTRADA PARA O DESFILADEIRO DE SPLÜGEN ascende cautelosamente a partir da velha cidade italiana de Chiavenna em uma série de curvas muito fechadas e túneis de pista única escavados na rocha, penhascos alpinos acima. Ela passa das verdes sombras da floresta para um brilhante pico glacial e a fronteira suíça, tudo em uns poucos quilômetros requintadamente acrofóbicos. A estrada fora originalmente construída pelos romanos e dava a sensação de não ter sido muito melhorada desde então, tendo apenas algumas estacas de madeira de aparência frágil à guisa de proteção entre um viajante volteador e o abismo.

Na primavera de 1901, Albert Einstein saiu de casa pela última vez com 22 anos de idade e partiu para aquela áspera paisagem com a sua amada e ex-colega de classe de Física, Mileva Maric, de 26 anos. Deviam formar um belo casal, ele com seus intensos olhos escuros, uma penugem emaranhada por cima do lábio superior, compleição pertinaz, caminhando atrevidamente a passos largos, e Mileva, toda bochechas e olhos, claudicando ao lado dele como um passarinho determinado, os dois tagarelando sobre átomos e condução de calor, eletricidade, ondas luminosas e o éter invisível que tudo permeia.

Era o tipo de momento inebriante que todo casal de pretensos jovens boêmios deveria ter: Albert e Mileva estavam finalmente se libertando da tirania da desaprovação das respectivas famílias e da opressão de professores de mentalidades estreitas, e a caminho das encostas primaveris das novas oportunidades. Do outro lado das montanhas estava, para Albert, o seu primeiro emprego pós-universitário, um modesto cargo de professor que, não obstante, oferecia a promessa de um certo grau de independência. Para Mileva, que estava estudando para a segunda tentativa de passar nos exames finais da universidade que lhe confeririam o título de física, além dos picos estava a perspectiva, depois de meses de separação forçada, de uma vida com o seu amor.

Mas não existem proteções para o coração. A precariedade da estrada do desfiladeiro de Splügen provaria ser uma metáfora adequada para o curso que iria tomar a vida de Albert e Mileva. Para os dois, a viagem iria marcar um ponto crucial que os levaria a caminhos inesperados, entremeando suas vidas para sempre. Este livro é, em parte, uma tentativa de contar a história deles _ a história de Albert e Mileva, ou "Joãozinho" e "Bonequinha", como eles afetuosamente apelidaram um ao outro _, uma história entremeada, por sua vez, com a História da Ciência e do século XX, e que ainda não é muito conhecida ou compreendida a despeito da refulgente celebridade em que o homem Albert iria eventualmente se tornar.

Na data em que este livro foi escrito, Albert Einstein já era falecido há 45 anos, mas, mesmo na sua ausência, ele parece mais presente do que nunca. Continua sendo o cientista que mais probabilidades tem de sair nas manchetes de primeira página dos jornais, sempre que a Ciência moderna confirma mais uma de suas hipóteses que soam como bizarras, publicadas muito tempo atrás. Nos últimos dois anos, os astrônomos descobriram que uma estranha força repulsora, conhecida como constante cosmológica - com a qual Einstein tanto sonhou quando tentava explicar por que a gravidade não causou o colapso do Universo sobre si mesmo -, parece estar empurrando as galáxias para cada vez mais longe umas das outras. A coisa mais excitante nos laboratórios de Física hoje em dia é o condensado de Einstein-Bose, uma exótica forma nova de matéria, cuja existência Einstein previu no verão de 1932; a substância em si só foi criada pela primeira vez em 1995. Até o cérebro de Einstein, preservado por quatro décadas, foi notícia no verão de 1999., quando neurocientistas da McMaster University de Ontário anunciaram que o seu lobo parietal, uma região associada à Matemática e às relações espaciais, era 15% maior do que o de uma pessoa normal. A revista Time encerrou o milênio nomeando Einstein o seu Homem do Século.

À distância, a trajetória da vida de Einstein parece mítica. O humilde ex-funcionário de patentes, com a sua coroa de cabelos brancos e olhos atormentados, que subverteu o Universo e nos deu a fórmula do fogo de Deus, que foi perseguido pela guerra e pela culpa prometéica a ponto de perambular sem meias como um louco sagrado pelas ruas de Princeton, fazendo pronunciamentos oraculares sobre Deus e a natureza, se tornara um ícone, não só da Ciência, mas da humanidade perante o desconhecido. O seu semblante, mirando-nos com benevolência em canecas de café, cartazes, calendários e camisetas, é familiar em todos os cantos do mundo. Por trás do rosto icônico, contudo, havia um ser humano, capaz _como o são todos os seres humanos_ de se comportar de maneiras nitidamente não-icônicas.

Travei conhecimento pela primeira vez com esse Einstein menos conhecido em 1990, em Nova Orleans, durante um encontro da Associação Americana pelo Avanço da Ciência. O encontro da AAAC atrai alguns milhares de cientistas todos os anos para debater e discutir questões que vão desde modos mais apropriados para explorar Marte até a ética do Projeto Genoma Humano. Na época, em um dos episódios mais estranhos na pesquisa recente sobre Einstein, um pequeno grupo de historiadores revisionistas estava sugerindo a idéia de que Einstein trapaceara, tirando de Mileva, que veio a ser a sua primeira mulher, a parcela justa de crédito pela teoria da relatividade. Em uma aborrecida tarde naquele encontro, tropecei em um debate acalorado sobre aquele assunto e fiquei mesmerizado. Não que eu pensasse necessariamente que a afirmação era verdadeira, mas me pareceu surpreendente que um tal debate chegasse a ocorrer, pois Einstein tinha morrido em 1955; podia-se argumentar que era o homem mais famoso do mundo, o próprio autor da nossa modernidade. Em minha ingenuidade em relação à História, sempre presumi que as questões básicas sobre Einstein _ como ele inventara suas teorias, a natureza de suas relações com amantes e entes queridos_ já tinham sido há muito respondidas.

De fato, nunca estive particularmente interessado em Einstein, o homem. Como todos os outros, cresci com a imagem do santo cósmico, cujo único semelhante era Deus. Era difícil imaginar que ele tinha sido jovem. Porém, naquela tarde, sentado no auditório em Nova Orleans, foi para mim um curioso alívio _e suspeito que também para alguns dos colegas modernos de Einstein, que tiveram de labutar à sombra da sua enormidade _ ouvir o jovem Einstein ser descrito como um sedutor, alguém que se esquivou do serviço militar, um namorador, um amante, um carreirista, um artista, um filho sem rumo, um poeta egrégio e um físico que se metia em brigas e cuja namorada era feminista e matemática. Perante os meus olhos, em uma espécie de milagre de inversão do tempo, Einstein ficou cinqüenta anos mais moço. Então, o velhinho afinal tinha a sua vitalidade, pensei.

A alegação de que Mileva tivera participação na autoria da relatividade veio em grande parte de uma leitura seletiva de passagens de cartas, recentemente publicadas pela primeira vez, que Albert tinha escrito para ela durante os tempos de estudante. Em sua correspondência, ele falara sobre as questões científicas que a relatividade finalmente resolveria, bem como sobre os detalhes do namoro, as brigas de Albert com a mãe e, o mais espetacular de tudo, o nascimento da filha ilegítima do casal, Lieserl, em 1902. (Da correspondência, o lado de Mileva, em sua maior parte, parece não ter sobrevivido.) Quando comecei a examinar mais atentamente a alegada controvérsia quanto à autoria da relatividade, descobri que as cartas, 51 ao todo, eram apenas parte da mais sensacional lista de uma avalanche de material recém-descoberto sobre Einstein, material esse que tinha o potencial de transformar todo o nosso entendimento do homem, sua vida e sua ciência.

No início da década de 1980, depois de anos de discussões legais, uma colaboração entre a Princeton University Press e a Universidade Hebraica de Jerusalém, à qual Einstein legara seus escritos, começara a progredir discretamente com John Stachel, um exuberante professor de Física da Universidade de Boston, que liderava o projeto de publicar os escritos de Einstein. Stachel e seus colegas enfrentaram a tarefa desafiadora de abrir caminho por uma montanha de aproximadamente 43 mil documentos que Einstein deixara para trás em Princeton ao morrer. Ao mesmo tempo, eles estavam procurando intensivamente pelo mundo por outros documentos de Einstein que pudessem ainda ser desconhecidos, ou não-publicados, ou cujas partes estivessem espalhadas por arquivos empoeirados. Em 1987, apareceu o primeiro dos cerca de trinta volumes projetados, cobrindo a juventude e a época de universidade de Einstein e incluindo as cartas de amor a Mileva. De suas páginas, ergueu-se um Einstein jovem que se revelava pela primeira vez, em seus defeitos e em tudo.

Gosto de pensar que, se tivesse estado por perto na primeira ou segunda década do século XX, teria acampado à sua porta ou acompanhado seus amigos e ele a conferências e cafés, para poder escrever sobre ele e a comoção que estava causando nos círculos da Física. Mas o jornalismo científico não existia como forma de arte naquela época. As cartas e os outros materiais que estavam sendo revelados pelos Projeto Escritos de Einstein e por outros estudiosos independentes pareciam oferecer a segunda melhor opção depois de estar lá presente, um modo de ficar à espreita de Albert, Mileva e seus amigos, e de colocar as perguntas que os seus contemporâneos eram muito educados para fazer. As cartas eram uma oportunidade de capturar os aromas, os sons e as paisagens de um século que estava sendo criado, de ouvir e relatar as primeiras arranhadas às portas cósmicas. Prefigurei as cartas como um acampamento-base a partir do qual realizar o livro que, percebi, eu mesmo gostaria de ler sobre Einstein _um retrato do físico como um jovem briguento.

Estritamente falando, este livro não é uma biografia de Einstein _elas já existem em abundância nas prateleiras das livrarias. Minha meta foi trazer o jovem Einstein à vida, iluminar o moço que realizou os feitos pelos quais o velho, o ícone, é reverenciado. Durante os últimos sete anos, passei por cinco receitas de óculos, lendo centenas e centenas de cartas publicadas e não-publicadas, apertando os olhos juntamente com a minha assistente de pesquisa, Val Tekavec para decifrar a caligrafia difícil de Einstein. Eu o acompanhei em suas discussões sobre tudo, desde os detalhes da métrica do espaço-tempo até como seus filhos deviam escovar os dentes. Rastreei todos os lugares em que Albert e Mileva moraram, separados ou juntos, caminhei pelas ruas de seus bairros e comi Wurst (salsichão) barato em cafés de estudantes, como eles devem ter feito. Li registros da ficha escolar de Einstein e os documentos do seu divórcio. Penosamente, escalei a escarpada montanha Säntis, onde Einstein quase perdeu a vida quando adolescente, andei pelo Engadine nos Alpes, onde ele e Marie Curie fizeram uma famosa excursão em 1913; subi por perigosas trilhas serpenteantes, refazendo a viagem de Albert e Mileva até o lago Como e além do desfiladeiro de Splügen (onde sua filha, Lieserl, fora concebida em 1901). Procurei descendentes de Einstein e seus amigos, a fim de atormentá-los com perguntas embaraçosas sobre o comportamento de seu antepassado.

Nenhuma história, especialmente uma narrativa, pode escapar da acusação de que é, em certo nível, uma mistura inexata de escolhas, interesses e preconceitos subjetivos do autor com os dados do registro fundamental. Embora o Albert Einstein retratado neste livro seja em parte, necessariamente, de minha própria criação, os pensamentos ou sentimentos que atribuo a Albert e Mileva são extraídos de cartas ou outros de seus escritos. Quando especulo sobre quais podem ter sido os processos de pensamento de alguém, tomei todos os cuidados para assinar claramente no texto que estou caminhando sozinho sobre o gelo fino da História.

Entre os leitores deste livro, sem dúvida haverá físicos que não se sentem à vontade com o tratamento detalhado dos assuntos românticos e familiares de Einstein, e haverá leitores não-científicos desconcertados com as discussões sobre a Física de Einstein. Mas nenhuma exposição de Einstein poderia ter pretensões a ser completa sem explorar tanto os aspectos sagrados de sua existência como os profanos. A Física era a música de Einstein; era a melodia que ele tentara tocar no começo, com Mileva, e não podemos penetrar na vida de Einstein sem ela, assim como não podemos compreender Mozart sem ouvir as suas grandes óperas. Portanto, tenho de tocar um pouco da música de Einstein o melhor que puder, na esperança de que o leitor possa distinguir pelo menos um pouco da melodia assediante do cosmos gentilmente curvo.

Por mais que Einstein possa ter, às vezes, desejado que fosse diferente, a Física não era tudo na sua vida. Ele vivia na Terra, tinha um estômago e um coração. Como ele escreveu certa vez em um poema para o seu amigo, o jovem Peter Bucky: "A metade de cima pensa e planeja, mas a metade de baixo determina o nosso destino". A História iria demonstrar que, entre outras coisas, Einstein era um observador astuto, e até poético, da condição humana e da sua própria.

Ao morrer, Einstein deixou todos os seus escritos e direitos autorais para a Universidade Hebraica de Jerusalém. Seus artigos e cartas lá residem, embora sejam mantidas cópias da maior parte deles em arquivos na Universidade de Princeton e na Universidade de Boston. Eu gostaria de agradecer a Ze'ev Rozenkranz, curador dos Arquivos de Albert Einstein na Universidade Hebraica de Jerusalém, e a Walter Lippincott da Princeton University Press, pelo acesso àqueles escritos e pela permissão para citá-los. Este livro não teria sido possível sem o tremendo esforço que eles e seus colegas fizeram para encontrar, anotar e publicar os escritos de Einstein. Do mesmo modo, também estou em dívida para com os editores do Projeto Escritos de Einstein, especialmente Robert Schulmann, que forneceu inestimável aconselhamento e encorajamento e um ouvido amigo durante os longos anos deste projeto, e Michel Janssen, que passou muitas horas explicando pacientemente as sutilezas filosóficas da relatividade.

Inúmeros arquivistas ajudaram a iluminar o meu caminho de volta ao passado. Gostaria de agradecer a Liz Bolton e Margaret Goostray da Biblioteca Mugar da Universidade de Boston, onde é mantida uma duplicata do arquivo de Einstein, por sua assistência e hospitalidade quando estive lá de visita por um verão. Brigitte Emmer, do Institute für Zeitgeschichte de Munique, me ajudou a encontrar o caminho no arquivo Nicolai para as cartas de Ilse Einstein. Também estou em dívida para com Bet Glaus, do Wissenschaftshistorische Sammlung da Biblioteca ETH de Zurique, Huldrych Gastpar, do Schweizerisches Literaturarchiv de Berna, e Traute Hirt, do Staatsarchiv des Kantons Zürich, que me ajudaram a encontrar os documentos do divórcio de Albert e Mileva. Lori Olson, do American Heritage Center da Universidade de Wyoming, pesquisou os escritos não catalogados de Wolfgang Zuelzer para encontrar as notas de sua entrevista com Margot Einstein e outras correspondências cruciais com o espólio de Einstein. Zdenek Pousta me guiou em uma excursão improvisada pela Universidade Charles de Praga e indicou o caminho para a sala de Einstein. Jürgen Staudte passou uma tarde chuvosa me mostrando a Torre Einstein em Potsdam.

Aude Einstein e Evelyn Einstein compartilharam, cada qual, conhecimentos familiares e me permitiram acesso a cartas e outros materiais que, de outra forma, não estariam disponíveis. Comendo bolo em Baden, Charles Schärer partilhou generosamente suas lembranças de Anneli Meyer-Schmid. Gerald Holton, da Universidade de Harvard, compartilhou seus pensamentos em muitas conversas. Também me beneficiei do aconselhamento e das discussões com Abraham Pais, John Stachel, Heinrich Medicus, John Wheeler, Jozsef Illy, Jürgen Renn, Julian Barbour, Giuseppe Castagnetti, John Earmann, Peter Burcky, Paul Einstein, Peter Galison, Alice Calaprice, Peter Skiff, Katie Klemenich, Margit Schermer, Ruth Marton e Milan Popovic.

Quero agradecer, em especial, a Valerie Tekavec, que foi minha professora de alemão e se tornou minha tradutora, assistente de pesquisa e corda de salvação, quando parecia que o mundo inteiro estava desaparecendo debaixo de pilhas insondáveis de correspondência em alemão. As perspicazes leituras de Val das cartas de Einstein a Mileva e aos filhos, e ao seu melhor amigo Michele Besso, trouxeram Einstein à vida como pessoa e como escritor pitoresco e espirituoso. Karin Evans também traduziu grandes lotes de correspondência de Einstein.

Trudi Guhl e Ernst Bucher me proporcionaram um lar fora de casa na Suíça, com bastante jazz e boa comida para me ajudar a esquecer as vicissitudes da pesquisa de campo sobre Einstein. Beth O'Sullivan e Al Mailman me emprestaram a casa deles em Cambridge durante o meu verão nos arquivos. A falecida Clair Rosenfield também sempre teve um quarto para mim, e ainda sinto saudade dela. Mary Jo Vath e Fred Escher me receberam como um membro da família, em sua casa na East 7 Street. Outros amigos que ofereceram encorajamento e aconselhamento cruciais incluem Susan Brown, cuja bibliografia provou ser uma mina de ouro; Lisa Starger, que assou o bolo de aniversário de Einstein; Tom Franzel; Jim Polk; Laura Kaplan; Valerie Wacks; Jane e Manuel Brombergs; Lee Smolin; Michael Turner; o falecido David Schramm; Allan Sandage; e Timothy Ferris. Catherine Arra foi uma companheira e orientadora resoluta durante os anos na pista de Einstein. Fui abençoado com a fé e o apoio da minha família: Gordon Overbye; Olive Overbye; meu falecido pai, Milan Overbye; e meu padrasto, Jack Schneider.

Meus colegas no New York Times são uma tremenda fonte de inspiração, dando um exemplo intimidador de dedicação e talento. Quero agradecer a Cordelia Dean, Laura Chang e John Wilson, em particular, por suportar as minhas ausências ocasionais com bom humor.

Michel Janssen, Alan Lightman, John Norton, Robert Schulmann, Lee Smolin e Michael Turner cederam generosamente seu tempo para ler todo o original ou parte dele, e ofereceram muitos comentários e correções. Os muitos erros que sem dúvida persistem são os meus próprios.

Mais uma vez, meu editor, o peripatético Rick Kot, e meu agente, Kris Dahl, se empenharam esplendidamente, muito além do dever. Como sempre, sou grato pela amizade e apoio de Natalie Angier.

Finalmente, sou grato a Nancy Wartik por sua inspiração e aconselhamento, e por ser a estrela no centro do meu próprio cosmos.

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