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27/01/2004 - 02h32

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da Folha de S.Paulo

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Rubem Alves

Sou completamente a favor do sorteio como forma de acesso ao ensino superior. É um jeito de dar oportunidade igual para todos e sem discriminação.
Paulo Augusto Breseghelo Braun
São José do Rio Preto, SP

Com relação ao texto "Sobre os perigos da leitura", acho um desrespeito ao candidato a uma vaga do doutoramento mudar as regras do jogo na última hora, uma vez que há exigência de leitura de uma lista de textos.
Maria Helena de Camargo
Campinas, SP

Apesar de professar estar pensando por si mesmo, Rubem Alves transcreveu parágrafos inteiros de Schopenhauer e Nietzsche coletados de suas próprias leituras e que sem dúvida "pensaram por ele", isto é, formaram sua opinião sobre o assunto. Mais que contraditório, citar os filósofos foi descabido e impensado.
Pablo Zumarán
São Paulo, SP

No Sinapse de novembro, alguns leitores foram deselegantes e cruéis ao comentarem o artigo de Rubem Alves publicado em outubro ("A utopia do fim do vestibular"). Reduzir a opinião de alguém a argumento próprio dos idiotas é desprezar o pensamento livre. Precisamos tratar melhor os nossos pensadores e parar de copiar fórmulas alienígenas que em nada contribuem para a formação humana e material do Brasil.
Marcia Helena de Mello Costa
Brasília, DF

Leituras Cruzadas
Gostaria de fazer uma observação sobre a matéria de Paulo Daniel Farah. O texto não fala nada de candomblé, tão presente no Brasil —talvez não em termos de adeptos, mas de cultura, de história. Poderia ser que a matéria não contemplasse essa religião por conta da pouca demanda de livros sobre o assunto. Mas não é o caso. "Ifá, o Adivinho", de Reginaldo Prandi, conta a história do candomblé para crianças.
Marina Costa
São Paulo, SP

Teste
No teste "Afinal, o que é o Natal?", a sétima questão ("O que simboliza a ceia de Natal?") provocou reclamações de leitores, que escreveram ou telefonaram para o Sinapse. A pergunta tinha como resposta certa a alternativa "A última refeição de Jesus".
De acordo com o jornalista Vinícius Queiroz Galvão, a resposta foi baseada no livro "Símbolos de Natal" (Paulinas), de Natália Maccari e Suely M. Brazão, que afirma: "A ceia de Natal simboliza e relembra a Santa Ceia do Senhor, realizada um dia antes da morte de Jesus, quando ele e seus discípulos comemoraram a Páscoa dos judeus".
"Não pode simbolizar a Santa Ceia, que antecedeu a morte de Jesus, mas sim seu nascimento", argumenta Ariane Santini, de Porto Alegre. Já a leitora Maria Aparecida Jardim de Souza diz que a ceia deve representar "fraternidade, felicidade".
Para o autor de "Natal - 2.000 Anos de Tradições" (Madras), Benedito José Paccanaro, "esse símbolo admite um universo amplo e abrangente de visões e interpretações, mas ligarmos a ceia natalina apenas com a Santa Ceia compromete suas origens e finalidades".
O chefe do Departamento de Teologia da PUC-SP, João Décio Passos, recomenda cautela na interpretação. "O cristianismo só passou a celebrar o Natal no século 4º, apropriando-se de celebrações ao Sol realizadas por povos indo-europeus." Segundo o professor, desde então foram dadas à ceia diferentes significações, "alegorias teológicas", sem raízes históricas.

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