27/07/2004
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03h02
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CapaAté hoje não vi uma só matéria sobre recursos humanos ou sobre conhecimento que se aplicasse aos profissionais de informática. Existe outra forma de sobreviver na área de informática que não sabendo muito de tudo, que não lendo dois ou três livros por mês (média de 400 páginas cada um)? É preciso conhecer linguagens (a fundo), bancos de dados, topologias de rede e tecnologias e saber dar soluções rápidas. Sempre que me perguntam que cursos eu faço, digo: "Nenhum". Quem espera um curso é um eterno desatualizado, porque até a tecnologia ser traduzida para o português, o sujeito perdeu as melhores oportunidades do mercado! O bom profissional de informática só pode dizer "não conheço" para as coisas que detesta. O resto, tem a obrigação de saber.
Rogério PrudenteSão Paulo, SPInteressante a reportagem "A nova corrida do ouro", sobre a maratona do conhecimento. Aprender coisas novas, buscar qualificação e aperfeiçoamento é bom e positivo. Porém não podemos esquecer que, para o crescimento, é importante o ócio criativo. São essenciais o tempo para a reflexão, entrar em contato consigo mesmo, família, amigos, apreciar o belo, a cultura, praticar esporte. Para as empresas e o capitalismo é ótimo que as pessoas estudem e trabalhem cada vez mais. Mas, para o ser humano saudável e harmonioso, seria necessária outra dinâmica.
Lygia Vampre Humberg e Renato KhairSão Paulo, SPComo aprender em um mundo complexo como o de hoje? É necessário que compreendamos o conceito de complexidade, e isso o texto de Pierre Lévy faz com perfeição matemática e alguns princípios da física quântica. Em nosso cotidiano, já começamos a criar mecanismos que justificam uma nova revolução no pensamento humano. O fato de haver várias pessoas interagindo na internet é um começo promissor e desafiador. Por isso, é necessário que sejamos seletivos e conscientes de nosso papel nessa contínua evolução cultural.
Maria Consuelo Apocalypse Jóia PauliniOuro Fino, MGSinapseQue deleite está o Sinapse! A reportagem "Ouvidos para sentir" foi apresentada de maneira prazerosa e muito didática; dá vontade de guardar para mostrar para o filho. A matéria sobre as árvores antigas toca meu coração, já que as plantas são minha paixão primeira. E acabo de ler "Sabor do Saber" embevecida, de um fôlego só, não querendo que o artigo acabasse nunca.
Angela Scheepstra-Wenzel
Carapicuíba, SPSabor do SaberSobre o texto de Rubem Alves, "Diploma não é Solução" (25/5/2004), acabei de lê-lo e de enviar uma cópia para minha filha de 12 anos. Fantástico, como de hábito. Creio que ele leve a outra reflexão: quantas vezes não decidimos, mas somos decididos por limitações, medos, crenças arraigadas? Rubem Alves tem insistido no papel da educação, do professor, ao mostrar essas limitações e proporcionar ferramentas para que sejam ao menos minoradas. Nem a educação, nem a meditação, nem a leitura podem, a princípio, repito o "a princípio", romper com nossas limitações originadas em transtornos emocionais, doenças, em experiências traumáticas. E aí é necessário ajuda externa.
Cyro MasciSão Bernardo do Campo, SPEsta seção se reserva o direito de publicar apenas trechos de cartas.
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