26/10/2004
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02h32
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CapaMoro em Codó, no interior do Maranhão, cidade que tem aproximadamente 110 mil habitantes e quase 50% de analfabetos. Só existe uma biblioteca na cidade, e seu acervo é muito desatualizado. Tivemos a iniciativa de criar uma biblioteca comunitária, com quase 500 livros, assinatura de revistas e folhetos. Meu sonho é disponibilizar internet para todos.
Hélio Ricardo Macedo FaustinoCodó, MAA leitura sempre foi primordial na minha vida. Foi pelos livros que conheci o mundo, outros planetas, fui à Lua. Fui até protagonista de várias histórias -princesa, fada, heroína. Encantei-me com histórias reais e fictícias. O que aprendi na faculdade da vida, com os livros, quero passar para todas as pessoas. Leitura é essencial para o crescimento intelectual e, é claro, para o crescimento humano.
Eliana GarciaSão Paulo, SPÉ gratificante ver casos como o do pedreiro Evando dos Santos, sua descoberta e sua paixão pelos livros. Mas é triste constatar que o brasileiro lê, em média, 1,8 livro por ano. Imagino quantas centenas de horas as pessoas não passam por ano na frente da TV, assistindo a programas de qualidade duvidosa. Todo município do país deveria ter, ao menos, uma boa biblioteca pública. Oxalá um dia isso aconteça.
Renato KhairSão Paulo, SPQualquer pessoa pode incentivar a leitura, mas pessoas que desenvolvem trabalhos como o da professora Maria do Socorro D'Ávila têm a minha profunda admiração.
Noadia S. Costa de OliveiraEmbu, SPEducaçãoOs materiais didáticos padronizados servem para manter controle, empobrecendo o saber, mas justificam-se através da lógica e dos interesses de mercado. As escolas perdem sua identidade, os professores, sua autonomia, e a equipe pedagógica, sua função! Perde-se, como disse Rubem Alves, o olhar!
Mônica de Toledo e Silva SpegiorinSão José dos Campos, SPSinapseMeus cumprimentos pelo excelente suplemento de setembro, cujas matérias primam pela relevante importância que apresentam, como o problema da leitura no Brasil, a orientação para cursos de pós-graduação no exterior, o uso e o abuso da ciência, os métodos educacionais em algumas escolas, a questão das cotas universitárias e, como fecho, a crônica de Rubem Alves, a sempre deliciosa sobremesa. Qualquer leitor interessado nos problemas culturais brasileiros arquivará o suplemento em seu rol de artigos de consulta.
Noel SambaíbaSão Paulo, SPRubem AlvesEscrevo porque, em seu último artigo, Rubem Alves falou que muitas pessoas não gostam de suas teorias. Faz pouco, apresentei na Universidade Nacional de Assunção (Paraguai), onde sou docente, um trabalho sobre ensino em arquitetura. Faço referência à teoria das caixas (ferramentas e brinquedos), que parece feita sob medida para essa área, cujo universo é o da tecnologia (ferramentas) e criatividade (brinquedos). Cito a fonte de seus artigos (
Folha de S.Paulo), que visito uma vez por mês na internet.
Ida De los RíosAssunção, ParaguaiParabéns pela maravilhosa reflexão em "Sobre ciência e sapiência". Ah, se americanos e guerreiros do mundo todo ouvissem mais a sapiência tão bem entoada em sua voz que a ciência mortal gritada por George W. Bush!
Cláudio RúbioSão Paulo, SPEsta seção se reserva o direito de publicar apenas trechos de cartas.
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