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Novo em Folha 42ª turma
28/08/2007

Um comentário sobre parágrafos

do Novo em Folha

Exercício feito a partir do texto "Portadores de HIV são enterrados vivos em Papua-Nova Guiné", da BBC Brasil

Abaixo, observações sobre o texto original. No pé, uma versão reescrita, para que vocês avaliem.

Portadores do vírus HIV, que provoca a Aids, estão sendo enterrados vivos por suas próprias famílias em Papua-Nova Guiné, afirma uma assistente social do país, no oeste do Oceano Pacífico. é preciso inverter aqui, pois ela não afirmou no oeste do Oceano Pacífico. Papua-Nova Guiné é que fica lá. Outro problema é que, a julgar pela matéria, só os doentes estão sendo enterrados, não os portadores. Mas, como não tenho como checar, vou ter que deixar assim

Segundo Margaret Marabe, as famílias estão tomando esta decisão porque não têm condições de cuidar dos enfermos ou por medo de contrair a doença. o ideal seria juntar isso ao primeiro parágrafo, reescrevendo

A assistente diz ter testemunhado o sepultamento de pessoas vivas com seus próprios olhos ela queria que tirassem os olhos das pessoas antes de enterrá-las? o texto ficou ambíguo durante uma viagem de cinco meses pelas montanhas do sul do país. informação também poderia ser integrada ao lide

Estima-se que cerca de 2% dos seis milhões de habitantes de Papua Nova Guiné sejam portadores do HIV, sendo que sendo que é desnecessário, basta um e para fazer a ligação. Ou um ponto, ou um travessão os diagnósticos de novas infecções aumentam em 30% a cada ano.

Agências de saúde internacionais já alertaram para a necessidade de adotar medidas para evitar que milhares sejam contaminados. essa frase toda é desnecessária, notícia seria se elas não alertassem. Mas, se formos manter, o bom seria integrá-la ao parágrafo anterior

No início do ano, Margaret Marabe, uma conhecida ativista de Papua-Nova Guiné, fez uma campanha de conscientização em uma região do país conhecida como Tari.

"Vi três pessoas [serem enterradas vivas] com meus próprios olhos. idem, vejam a ambiguidade Quando ficaram muito doentes e as pessoas não podiam mais tomar conta delas, foram enterradas", disse Marabe a jornalistas. claramente faz parte da idéia anterior

Ela descreveu um episódio em que uma pessoa gritava "mãe, mãe" enquanto a terra era jogada sobre sua cabeça. idem, faz parte da idéia anterior

Segundo Marabe, os habitantes dos vilarejos disseram que esse tipo de acontecimento era comum.

A ativista, presidente da organização humanitária Igat Hope, que lida com portadores do HIV, disse que as pessoas em regiões remotas do país não têm conhecimentos sobre a Aids.

Ela pediu ao governo que tome providências com urgência.

"Não há centros de treinamento para voluntários em Tari. Também não há programas de treinamento sobre o HIV", disse a assistente social ao jornal "Post-Courier", da Papua-Nova Guiné. poderia ser juntado à frase anterior

Em entrevista à BBC no ano passado, o ministro da Saúde do país, Nicholas Mann, disse que a variedade de línguas e culturas existentes no país tornava mais difícil conscientizar a população sobre a Aids.

Ele acrescentou, no entanto,por que o "no entanto"? se ele acrescentou, ele está adicionando uma idéia. Não há adversidade, não vamos falar de algo que vá em outra direção, por isso o "no entanto" serve como muleta, é dispensável que o primeiro-ministro, Michael Somare, tinha assumido responsabilidade sobre o assunto, e que o governo estava trabalhando com agências em uma ação coordenada para lidar com a crise. faz parte da idéia anterior

A Aids é transmitida no país principalmente por meio de contato sexual entre homem e mulher, e os infectados são vistos como vítimas de bruxaria.

Segundo autoridades e pesquisadores, mulheres acusadas de bruxaria são torturadas e mortas por grupos que as acusam de ser responsáveis pela epidemia. não fica claro que são as mulheres vítimas de Aids ou mulheres acusadas de bruxaria em geral, por este ou por outros motivos

Líderes da igreja descreveram casos de pacientes que foram jogados do alto de pontes ou deixados em quintais até morrerem de fome, disse o repórter da BBC em Sydney, Phil Mercer.

uma proposta de texto reescrito

Portadores do vírus HIV, que provoca a Aids, estão sendo enterrados vivos por suas próprias famílias em Papua-Nova Guiné (oeste do Oceano Pacífico), segundo a presidente de uma ONG de assistência a soropositivos no país.

Margaret Marabe, que viajou durante cinco meses por Tari (área montanhosa no sul do país), diz que famílias da região estão tomando esta decisão porque não têm condições de cuidar dos enfermos ou por medo de contrair a doença.

"Vi com meus próprios olhos três pessoas [serem enterradas vivas]. Quando ficaram muito doentes e as pessoas não podiam mais tomar conta delas, foram enterradas", disse Marabe, que preside a organização humanitária Igat Hope. Ela descreveu um episódio em que uma pessoa gritava "mãe, mãe" enquanto a terra era jogada sobre sua cabeça. não sei se deixaria este trecho. Parece sensacionalista, não acho que acrescente informação. A deixar, ficaria aqui

Marabe, que lançou uma campanha de conscientização em Tari, diz que habitantes das regiões remotas do país não têm conhecimentos sobre a Aids. "Não há centros de treinamento para voluntários em Tari. Também não há programas de treinamento sobre o HIV", afirmou ao jornal "Post-Courier", da Papua-Nova Guiné.

Outra conseqüência da falta de informação no país, segundo autoridades e pesquisadores, é que mulheres vítimas da Aids são acusadas de bruxaria e torturadas e mortas por grupos que as acusam de ser responsáveis pela epidemia. Líderes religiosos descreveram casos de pacientes que foram jogados do alto de pontes ou deixados em quintais até morrerem de fome, disse o repórter da BBC em Sydney, Phil Mercer.

Em entrevista à BBC no ano passado, o ministro da Saúde do país, Nicholas Mann, disse que a variedade de línguas e culturas existentes no país tornava mais difícil conscientizar a população sobre a Aids.

Segundo ele, o primeiro-ministro, Michael Somare, tinha assumido responsabilidade sobre o assunto e o governo estava trabalhando com agências em uma ação coordenada para lidar com a crise.

Estima-se que cerca de 2% dos seis milhões de habitantes de Papua Nova Guiné sejam portadores do HIV --os diagnósticos de novas infecções aumentam em 30% a cada ano, principalmente por meio de contato sexual entre homem e mulher.

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