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Cidade do México - História asteca

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Detalhe das ruínas do Templo Maior asteca, na Cidade do México

GIOVANA GIRARDI
Editora de Educação e Ciência da Folha Online

Reza a lenda que uma tribo nômade de Aztlán, norte do México, vagava em busca de uma terra ideal, que um dia seria um grande império. Os astecas foram aconselhados pelo deus Huitzilopochtli a se fixar em um local onde encontrassem uma águia pousada em um cacto devorando uma serpente.

A lenda conta que a imagem, hoje reproduzida na bandeira do México, foi vista em uma ilha no meio do lago Texcoco, cercado pelos vulcões Iztaccíhuatl e Popocatépetl. Assim nasceu, em 1325, Tenochtitlán, a cidade sagrada dos astecas e hoje a Cidade do México.

O povo guerreiro, que acreditava ser incumbido de uma missão divina, logo expandiu seu território e se tornou um império centralizado, hierarquizado e com um código de guerra.

Os astecas dominaram o sul, o leste e passaram a controlar grande parte do centro do país. Os prisioneiros dos permanentes conflitos eram sacrificados para agradar os deuses, o que servia para aterrorizar os inimigos e sustentar o império.

Quando os primeiros espanhóis chegaram ao país, encontraram mais de 3.000 anos de história de um povo totalmente consolidado. Os primeiros habitantes, os olmecas, haviam feito suas primeiras aldeias por volta de 2.000 a.C e o império asteca, na ocasião, era enorme.

Os espanhóis se uniram aos povos dominados e, liderados por Hernán Cortés, seguiram para Tenochtitlán, onde foram capazes de derrotar o poderoso império de Montezuma 2.

A Cidade do México foi criada em 1521 após os conflitos sangrentos. Cortés ordenou que toda a cidade fosse destruída e que uma nova fosse construída com as pedras das obras astecas. E para completar o seu imperialismo, Cortés ainda destruiu o palácio de Montezuma e ergueu o seu em cima.

O povo mexicano passou os 300 anos seguintes absorvendo o modo de vida espanhol. Os índios foram subjugados, aceitaram o deus cristão sem abandonar suas antigas crenças, trabalhavam em fazendas espanholas e ainda pagavam impostos.

Somente no século 19, com a influência das guerras napoleônicas, foram desencadeadas lutas pela independência no México, alcançada em 1821.

Quase um século depois, em 1910, foi feita a Revolução Mexicana, que destronou o presidente Porfírio Dias após 16 mandatos seguidos. Dias havia causado insatisfação ao tirar as terras dos camponeses. A revolta popular foi liderada por Emiliano Zapata e Pancho Villa.

Até hoje, o índio, apesar de ser maioria do país, ainda é inferiorizado. Sua cultura é preservada, até pela importância turística que ela tem, mas os índios vivem marginalizados e México tem sérios problemas sociais em razão disso.

A jornalista Giovana Girardi viajou a convite da Prefeitura da Cidade do México e da AeroMexico

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