Maceió (AL)

Fotomontagem/Folha Online

Imagens de Ipioca, do centro histório de Maceió e da praia de Ponta Verde

da Folha Online

A cidade é um espelho e pode-se vê-la debruçada e refletida nas águas de seus rios, das lagoas e do mar. Maceió ora é azul-turquesa, ora é verde esmeralda.

Em Maceió, o céu é um refletor permanente. Durante o dia ilumina o constante vaivém das jangadas brancas, o trabalho dos caçadores de mariscos com água até as canelas se curvando à cata de sururus e o paciente trabalho das rendeiras, sentadas nas soleiras de suas casas trançando a sobrevivência, como seus antepassados. À noite, mesmo quando a lua se faz nova, as estrelas quase nunca deixam a cidade na escuridão.

E uma constante brisa sopra vergando os coqueirais, incitando à preguiça. Maceió exala um leve aroma de melaço, seja porque a vila nasceu de um antigo engenho de açúcar, seja porque os famosos coronéis a transformaram em sede da Província em 1823.

Cercada pelas lagoas de Mundaú e Manguaba, ela se escancara aos turistas. É assim, de perto, que reflete seus encantos.