Mossoró - Auto da Liberdade
da Folha OnlineO pioneirismo na libertação dos escravos é lembrado todos os anos, no final de setembro, na principal festa de Mossoró -o Auto da Liberdade. Um espetáculo cênico, narrado em quatro atos e em versos de cordel, lembra da abolição da escravatura em 1883, cinco anos antes da Lei Áurea.
De autoria do poeta Crispiniano Neto, a encenação teve outros três episódios incluídos na apresentação -o primeiro voto da mulher na América Latina, sufragado por Celina Guimarães, o motim das mulheres contra o alistamento militar obrigatório para a Guerra do Paraguai e a resistência ao bando de lampião.
Além da encenação, também fazem parte da comemoração um desfile pára-militar e o um Cortejo de Cultura Popular, em que brincantes são distribuídos em vários grupos culturais.
Dois quilômetros são percorridos pelas ruas de Mossoró, com muita dança e canto. Depois do cortejo começa a dramatização do Auto da Liberdade.
Na última edição, em 2001, o espetáculo, com direção de Fernando Bicudo, foi assistido por cerca de 15 mil pessoas e contou também com a participação da cantora Alcione.
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