Pará
Lalo de Almeida/Folha Imagem |
Vista da floresta nacional do Tapajós, perto de Santarém, no Pará. |
da Folha Online
Um rio, a floresta amazônica, uma vastidão de terras e ouro. Todos estes recursos chamaram a atenção do mundo. Mas o forte do Presépio, na baía do Guajará, mostrava aos intrusos ingleses e holandeses que o Grão-Pará tinha dono. Ao redor da construção de madeira surgiu Belém, base para a conquista da Amazônia.
A economia do Grão-Pará nasceu explorando as “drogas do sertão” -o cacau, a baunilha, o cravo e a canela- e cultivando cana-de-açúcar, tabaco, café, arroz e algodão, até ver-se livre do Maranhão, em 1775.
No final do século 19, viveu anos de esplendor. Cresceu e magnetizou o mundo com seus seringais. O Pará, então, adormeceu no seu reino de látex. Destronado, voltou-se para suas castanhas.
Nos anos 60 e 70, grandes obras, como a estrada Belém-Brasília e a Transamazônica, trouxeram o Pará de volta à vida. E ele voltou a respirar graças ao grande potencial hidrelétrico das águas de seus rios perfumados, da floresta amazônica e de ouro -apresentado hoje na condição de maior reserva de minério de ferro do mundo.
Serviço
Principais cidades - Belém, Santarém, Soure, Salvaterra, Cachoeira do Arari e Chaves
Atrações - passeios fluviais, ecoturismo, pesca e artesanato
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